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Letícia Vaz 413p4k

Por que entender a influência da geração Z é essencial para vender mais 4w2wk

Cocriação, estética e micro verdades são chaves para conectar sua marca à geração mais participativa do mercado 6t1kz

21 mai 2025 - 04h59
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Resumo
Compreender o comportamento da geração Z é essencial para marcas que buscam engajamento, influenciar decisões de compra e criar conexões genuínas, usando cocriação, micro verdades, pertencimento estético e conteúdos participativos.
Letícia Vaz no sétimo episódio do LVTALKS
Letícia Vaz no sétimo episódio do LVTALKS
Foto: Reprodução/Youtube Letícia Vaz

Engajar e vender para a geração Z podem parecer um desafio, já que as barreiras de comunicação entre pessoas nascidas em anos anteriores parecem enormes. No entanto, esse público-alvo também representa uma grande oportunidade para quem empreende.  4hv6q

No sétimo episódio do podcast LVTALKS, Como engajar e vender para a Gen Z, Letícia Vaz, referência no empreendedorismo, destaca que as empresas não podem ignorar esse grupo, que representa 27% da força de trabalho global e tem papéis decisivos nas escolhas de consumo -- mesmo quando não é quem segura o cartão de crédito.

Letícia aponta algumas estratégias para que as empresas se beneficiem do poder de influência dessa geração, pensando, em especial, na conexão dessas pessoas, caracterizadas por terem nascido entre 1997 e 2012, com a internet.

"Uma coisa da geração Z seria o mais relevante dessa geração não é o quanto de dinheiro eles têm em poder de compra, mas quantas decisões de compra eles influenciam ou determinam", começa Letícia. Ela compara o grupo da geração Z com as it girls, "aquela menina que todo mundo quer ser, que se ela fala que é legal, acaba se tornando legal".

Ao conquistar a geração Z, as empresas tendem a conquistar, também, as decisões de compra tomadas pela família: como a geração Z normalmente está em uma idade em que ainda moram com os pais, ela pode não ter hoje um poder de compra tão grande para fazer compras com alto valor ou compras recorrentes. No entanto, tem um "poder de influência dentro do núcleo familiar ou no núcleo dos amigos muito grande, porque ela nasceu com o celular na mão", diz.

Letícia diz que o grupo se comporta de maneira diferente ao pesquisar concorrências de produtos similares, por exemplo, por possuir "conhecimento que outras gerações têm mais dificuldade para ter", explica.

Mesmo que a empresa não se comunique diretamente com a geração Z, ela precisa "entender o comportamento dela, porque em algum momento o que ela acha sobre a sua marca e seu negócio vai influenciar vendas de pessoas que não fazem parte dessa geração". Por isso, Letícia lista as seguintes estratégias para empresas serem bem-sucedidas em sua relação com os gen Z.

* Estratégia de cocriação, em que os clientes priorizam o sentimento de pertencer e fazer parte. Letícia explica que as pessoas costumavam ser mais socialmente ativas. Agora, por conta do o às redes sociais, as pessoas não fazem mais parte de tantas comunidades que faziam como há alguns anos, em que íamos para clube, aula de inglês, cursos diversos. 

No entanto, ela diz que os desejos de se sentir pertencente continuam e, por isso, as empresas podem se beneficiar disso ao criar produtos em colaboração com os seguidores. "Quando você mostra que a escolha do seu público teve um impacto concreto no seu produto ou numa decisão da sua empresa, ele acaba tendo um engajamento maior com você", afirma.

  • Estratégia de micro verdades, que tem como objetivo driblar o cansaço da geração Z com a publicidade convencional "e da sensação de 'lá vem esse cara vender de novo'". Letícia diz que as pessoas dessa geração são avessas aos métodos tradicionais para chamar atenção de potenciais clientes e que frases como "meu produto é o melhor" não costumam funcionar.

"Não usar grandes promessas, e, sim, micro verdades. Em vez de falar 'meu produto é o melhor, todas as clientes amam', pega um print de uma cliente dando de um produto", diz ela, incentivando uma comunicação menos comercial e mais próxima de uma conversa de amigos. 

  • Pertencimento estético, uma maneira de fazer com que todos os pontos da comunidade formada pela marca conversem com o público formado pela geração Z. O ponto aqui é que a empresa pode criar conteúdos que façam esse grupo se sentir tão confortável com a estética da marca ao ponto de se tornar embaixador dessa marca. 

Para isso, Letícia faz um alerta: é preciso "desagradar para fazer sentido para minha comunidade". O que ela quer dizer é que as empresas devem pensar em segmentar sua comunicação e falar com pessoas que façam sentido para as vendas. "Eu tinha a sensação de que minha marca tinha que conversar com todo mundo, todo mundo tinha que amar meu produto. Hoje entendo que não adianta querer agradar todo mundo. Se eu agrado todo mundo, sou uma marca genérica, sem personalidade. E uma marcar sem personalidade não vai criar uma comunidade".

Ela diz que "ser diferente é o novo cool", mesmo que isso aliene uma parte do público -- no entanto, este grupo não era tão fiel assim. É melhor manter quem já tem identificação com a empresa.

  • Narrativas fragmentadas e remixadas, pensando em atrair um lado bastante relevante do perfil da geração Z: o fato de o celular não ser mais usado como uma ferramenta, como acontecia com gerações anteriores. "A geração Z faz qualquer coisa com o celular em mãos. E são pessoas loucas para criar conteúdo".

Letícia acrescenta que conteúdos em que clientes ou seguidores podem "fazer parte" ou "que tenham mais de uma parte ou que o cliente pode pegar e fazer seu próprio conteúdo" vão prender mais a atenção e fazer mais sucesso nas redes sociais, por exemplo.

"A geração Z é uma geração muito participativa, que quer falar e mostrar o dela", finaliza a especialista.

Fonte: Redação Terra
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