Professora envenenada e morta em SP teve dinheiro retirado de conta bancária, diz advogado 53e6s
Marido preso suspeito de envolvimento no crime estaria com celular da vítima 3l2q3e
Professora de pilates morta por envenenamento em Ribeirão Preto (SP) teve conta bancária movimentada após o crime; marido e sogra estão presos por suspeita de envolvimento.
A professora de pilates Larissa Rodrigues, morta em Ribeirão Preto (SP) por envenenamento, teve sua conta bancária movimentada após ser encontrada sem vida, informou o advogado que representa a família dela. 6m2l29
Ao Terra, o advogado Matheus Fernando da Silva disse nesta sexta-feira, 9, que ocorreram "movimentações atípicas e pagamentos de boletos após a morte".
O celular de Larissa não estaria com a família dela, mas, sim, com o marido, o médico Luiz Antônio Garnica, preso na última terça-feira, 6, suspeito de envolvimento na morte da esposa. A mãe de Luiz também foi detida.
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Silva afirma que há uma investigação para saber se o dinheiro retirado da conta de Larissa é referente a um seguro de vida deixado pela mãe dela, que morreu há poucos meses.
"A família está perplexa diante dos acontecimentos. Ele (Luiz) não ligou nenhuma vez para o sogro, nem ele, nem a mãe", revela o advogado.
Segundo ele, até a chegada do laudo que aponta envenenamento por chumbinho como a causa da morte da professora de pilates, a família de Larissa acreditava que o óbito teria ocorrido de forma natural. Ainda vivendo um período de luto, os familiares querem entender por que o crime foi cometido.
"A Larissa não fez mal a ninguém. (Larissa e Luiz) estavam brigando para ver quem ia sair do imóvel. Ela já tinha pedido a separação, fincado o pé", afirma Silva.
O advogado também descreveu a postura do marido após a morte de Larissa vir a público. Médico do esporte que vinha ganhando fama na região de Ribeirão Preto, onde morava com Larissa, ele demonstrava preocupação com os seus negócios e com a carreira, conta o advogado.
"Não caiu uma lágrima do olho dele", diz sobre quando encontrou Luiz na delegacia. "Não demonstrava que estava preocupado com a mulher. No dia da prisão, eu também estive lá, em nome da família, e ele, em nenhum momento, falou: 'Ah, agora que vocês apuraram que é envenenamento, quero saber quem foi (que cometeu o crime), porque não fui eu'".
Ao Terra, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) confirmou a prisão temporária do médico e da mãe dele, por suspeita de envolvimento na morte de Larissa. Além disso, a pasta afirmou que a Polícia continua as investigações.
O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Departamento de Polícia Judiciária 3 (Deinter 3).
A reportagem tenta contato com a defesa dos envolvidos.