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Caso P. Diddy: como criminosos em série conseguem ir tão longe? 5n3lg

Documentário do Globoplay mostra trajetória do magnata da música, mas não responde como ele não foi preso antes 592o9

16 abr 2025 - 08h54
(atualizado às 08h58)
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Resumo
O documentário 'Diddy: Como Nasce um Bad Boy' explora a trajetória polêmica do rapper Sean Combs, detalhando crimes, abusos, festas controversas e sua ascensão meteórica, mesmo diante de graves acusações.
A carreira do rapper e produtor musical Sean Combs, o P. Diddy, desmoronou após acusações de abuso e tráfico sexual.
A carreira do rapper e produtor musical Sean Combs, o P. Diddy, desmoronou após acusações de abuso e tráfico sexual.
Foto: Getty Images

O documentário Diddy: Como Nasce um Bad Boy, sobre a figura emblemática do rap e do entretenimento nos Estados Unidos, nos deixa intrigados com a pergunta que não tem resposta simples: como um monstro como ele consegue ir tão longe cometendo crimes, antes de rodar? 1w6l15

O sujeito nasceu em 1969 e foi preso no ano ado, aos 55 anos. Ele não começou a cometer crimes no berço, claro, mas o próprio documentário dá uma boa pista de pelo menos um episódio que poderia ter freado Sean Combs.

Em 1991, ele promoveu um jogo beneficente de basquete em Nova York. Vendeu ingressos para dez mil pessoas, mas no local do evento cabiam três vezes menos expectadores. Muvuca monstra, gente pisoteada, nove pessoas morreram.

Ele não foi preso, pelo contrário: dali em diante, sua ascensão foi meteórica, até se tornar riquíssimo, uma referência do rap e da produção musical. Nesse contexto, o nome da gravadora que fundou é um acinte: Bad Boy Entertainment.

Acho que nem no Brasil isso aconteceria, que o digam os donos da boate Kiss. Mas Diddy acumulou fama e fortuna, promovendo suas “festas brancas”, durante as quais, ao que tudo indica, rolavam de dopagem a estupros, individuais e coletivos.

Por que ninguém disse nada do que viu? Como não vazou nenhum vídeo, foto, áudio? Nenhum funcionário insatisfeito abriu o bico? Essas perguntas são delicadas porque pressupõem conivência de quem não sabemos se foi conivente, fora as ameaças e agressões que calaram muita gente. Considere-se ainda a retração, absolutamente compreensível, de quem sofreu violências, sobretudo sexuais.

Mas ainda assim, é ar batido demais. Até o famoso vídeo dele espancando a ex-namorada no corredor de um hotel em Los Angeles, gravado em 2016, só apareceu no ano ado. Como assim? Nenhum funcionário ou segurança teve o, quis vender para a imprensa ou divulgar por vingança, sentimento de justiça, ou qualquer outro motivo, plausível ou não?

Nem as imagens inéditas do documentário, pouco reveladoras, nem os depoimentos fortíssimos, como a mulher estuprada com um controle remoto e faca na boca, dão pistas relevantes de como o rapper ou tanto tempo ileso. Fala-se de um ou outro acordo misterioso em dinheiro, mas é pouco.

Logicamente, não dá para contar com pessoas como Donald Trump, que esteve nas tais “festas brancas”, para fazer uma denúncia. Por outro lado, nem a figura do mordomo funcionou com Combs. Por isso, ao desligar a televisão, estava impressionado com o documentário, mas ainda mais aliviado pelo fato dele estar preso.

Então um gelo percorreu minha espinha dorsal, e perguntei a mim mesmo, desejando um simples sim como resposta: ele vai ser condenado, né?

Fonte: Visão do Corre
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