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iFood promete aumentar taxa de entrega em audiência em Brasília ys4o

Empresa não detalhou o valor do aumento nem quando, exatamente, entraria em vigor. Entregadores desconfiam da promessa 262zj

24 abr 2025 - 08h17
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Resumo
Em audiência na Câmara dos Deputados em Brasília, o iFood prometeu reajustar a taxa de entrega até o final do semestre. Lideranças de entregadores expressaram ceticismo, enquanto o governo e deputados discutiram possibilidades de regulamentação do setor.
Lideranças dos entregadores na Câmara dos Deputados, em Brasília. iFood promete aumentar a taxa, mas não diz o valor.
Lideranças dos entregadores na Câmara dos Deputados, em Brasília. iFood promete aumentar a taxa, mas não diz o valor.
Foto: Jéssica Marschner

Em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, em Brasília, o iFood se comprometeu a anunciar, até o final deste primeiro semestre, um reajuste na taxa de entrega. A reunião aconteceu nesta quarta-feira (23/04). 6o4m4

A promessa foi feita por Johnny Borges, diretor de Impacto Social do iFood, que participou, via internet, da audiência pública presencial com lideranças dos entregadores e deputados federais. O representante do aplicativo não informou quando o aumento entraria em vigor, nem a assessoria de imprensa, consultada pela reportagem.

“Eu não acredito em nada do que o Johnny falou. Promessa, todo mundo promete, o difícil é cumprir. Eu só vou acreditar quando eu ver no aplicativo, não nesse cara que veio falar por videoconferência”, diz Tadeu de Souza Timoteu, liderança de São Paulo do Comando Nacional do Breque.

Jéssica Magalhães, de Minas Gerais, denunciou problemas específicos de mulheres entregadoras, como assédio e falta de banheiros.
Jéssica Magalhães, de Minas Gerais, denunciou problemas específicos de mulheres entregadoras, como assédio e falta de banheiros.
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Para Renato Assad, também do Comando Nacional, “parece mais uma promessa infundada para conter os ânimos da categoria, mas que também expressa a nossa força”.

Decisões da audiência pública 5x5e6k

O governo Lula se comprometeu a retomar negociações com trabalhadores e empresas para regulamentação do serviço de entrega por aplicativos. O compromisso foi assumido por Gilberto Carvalho, à frente da Secretaria Nacional de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O representante do iFood disse que a empresa está aberta a receber as lideranças dos entregadores e a realizar reunião específica com ciclistas. A conversa poderá ocorrer em Brasília ou na sede da empresa, em Osasco (SP).

Gilberto Carvalho, do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE), itiu demora em dialogar com entregadores.
Gilberto Carvalho, do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE), itiu demora em dialogar com entregadores.
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Presentes na audiência pública, deputados de esquerda (PSOL e PT) e de direita (PL e Republicanos) declararam que realizarão esforços conjuntos para proporem um Projeto de Lei (PL) que regulamente as entregas por aplicativos.

“Isso coloca a luta em outro patamar: as reivindicações virarem leis”, disse o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que convocou a audiência pública. Ele acredita que o compromisso de deputados de partidos diferentes, em geral oponentes, será honrado.

Lideranças expressam desilusão com suposta autonomia 2n2h6i

“Nós não somos autônomos, nem empreendedores. Nós fomos iludidos”, avaliou Rodrigo Lopes da Silva Correia, presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Empregados e Autônomos de Moto e Bicicleta por Aplicativo do Estado de Pernambuco (Seambape).

iFood, que domina o setor, acaba sendo mais criticado, mas entregadores reivindicam melhorias de todos os aplicativos.
iFood, que domina o setor, acaba sendo mais criticado, mas entregadores reivindicam melhorias de todos os aplicativos.
Foto: Jéssica Marschner

Nicolas Souza Santos, de Juiz de Fora (MG), membro da Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativo, disse que “nosso desejo de ser autônomo é real, mas a gente não é”.  

Segundo Alessandro da Conceição Calado, presidente da Associação dos Motofretistas Autônomos e Entregadores do Distrito Federal e Entorno (AMAE DF) “a gente não entrega só comida, medicamentos, a gente entrega nossa saúde, nossos sonhos, o tempo com a nossa família”.

Entregadores reivindicam aumento da taxa de entrega de R$ 6,50 para R$ 10,00; reajuste do valor do quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50; pagamento por cada entrega realizada, ainda que no mesmo percurso; máximo de três quilômetros para deslocamento de bicicletas.

Fonte: Visão do Corre
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