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Israel ite tiros durante visita de diplomatas à Cisjordânia e gera indignação internacional 5o4c1c

O Exército israelense itiu, nesta quarta-feira (21), ter disparado tiros "de advertência" durante uma visita de diplomatas estrangeiros a Jenin, na Cisjordânia ocupada. A visita, da qual participavam representantes de vários países, entre eles do Brasil, havia sido organizada pela Autoridade Palestina. O episódio gerou uma onda de indignação internacional. 57481h

21 mai 2025 - 16h04
(atualizado às 18h46)
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O Exército israelense itiu, nesta quarta-feira (21), ter disparado tiros "de advertência" durante uma visita de diplomatas estrangeiros a Jenin, na Cisjordânia ocupada. A visita, da qual participavam representantes de vários países, entre eles do Brasil, havia sido organizada pela Autoridade Palestina. O episódio gerou uma onda de indignação internacional. 57481h

Diplomatas de uma delegação internacional tentam se esconder de disparos durante visita à Cisjordânia ocupada, em 21 de maio de 2025.
Diplomatas de uma delegação internacional tentam se esconder de disparos durante visita à Cisjordânia ocupada, em 21 de maio de 2025.
Foto: © AFP/Mohammad Ateeq / RFI

"Qualquer ameaça à vida de diplomatas é inaceitável", reagiu imediatamente, em Bruxelas, a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas. Alemanha, Bélgica, Irlanda e Egito condenaram os disparos, enquanto Itália, França e Portugal anunciaram que convocariam os respectivos embaixadores de Israel.

A Espanha também informou que convocaria o encarregado de negócios da embaixada israelense em Madri, na ausência de um embaixador na capital espanhola, e a Turquia pediu uma "investigação" imediata. A Autoridade Palestina denunciou "o crime abominável cometido pelas forças de ocupação israelenses".

O Exército israelense explicou que a delegação "entrou em uma área onde não estava autorizada a estar" e os soldados "que operam na região realizaram disparos de advertência para afastá-los", antes de lamentar os "incômodos causados". Segundo a agência de notícias palestina Wafa, participavam da visita representantes de vários países, entre eles Brasil, França, Reino Unido, Espanha, Canadá, Rússia, Turquia, Índia, Egito e Chile.

Os "tiros de advertência" realizados pelo Exército israelense durante a visita do grupo de diplomatas na Cisjordânia ocupada são "inaceitáveis", reagiu nesta quarta-feira (21) a ONU. "Está claro que diplomatas que estão cumprindo seu trabalho jamais devem ser alvo de tiros ou de qualquer outro tipo de ataque", declarou à imprensa Stéphane Dujarric, porta-voz do chefe das Nações Unidas, António Guterres. Sua segurança "deve ser respeitada em todo momento (...). Esses diplomatas, incluindo o pessoal da ONU, foram alvo de tiros, sejam de advertência ou o que for... o que é inaceitável", completou.

Israel cada vez mais criticado 5j55n

O episódio acontece em um momento em que Israel já é alvo de críticas internacionais por permitir a entrada de uma quantidade ínfima de ajuda na Faixa de Gaza, comparativamente às imensas necessidades de sua população. O país anunciou que na segunda (19) e na terça-feira (20), após a suspensão parcial do bloqueio total imposto a Gaza em 2 de março, permitiu a entrada de uma centena de caminhões da ONU.

A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) assegurou que o volume da ajuda que Israel permitiu distribuir não é nem de longe o suficiente para uma população de 2,4 milhões de pessoas, e tachou a decisão de uma "cortina de fumaça", enquanto o assédio "continua".

As Nações Unidas denunciaram que a abertura proposta por Israel representa uma "gota d'água no oceano". O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) também lamentou os obstáculos israelenses para a entrega da ajuda a seus destinatários finais, após entrar em Gaza.

(Com AFP)

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