O combate à fome precisa valer mais do que um PIX de R$ 600 t1017
Quando tudo é prioridade, nada é prioridade. Por isso, o combate à fome precisa ser mais discutido pelos presidenciáveis. 6n3j50
Trinta e três milhões e cem mil brasileiros vão dormir todas as noites com fome. Muitos, milhares deles, dormem ao relento, nas ruas das cidades, nas estradas vicinais, nas praças. Não dá para esperar a inflação baixar, a economia florescer e o blablablá do economês dos candidatos. n1j1w
Quem tem fome tem pressa.
Um levantamento do governo de São Paulo apontou que o Auxílio Emergencial, hoje ligado ao Auxílio Brasil, não chegou a essas pessoas no estado. Há, no caminho, um descomo entre quem tem mais necessidade e o público atingido pelos benefícios.
Você pode dizer que a fome é o efeito da crise econômica, do governo Bolsonaro, da pandemia, da guerra na Ucrânia, da borboleta azul que bateu as asas em algum país da África. Mas ela está aqui e cresce diante dos olhos de todos.
O fato e os dados são estes: 33,1 milhões de pessoas com fome e mais da metade do Brasil (125,2 milhões) vive em situação de insegurança alimentar, o que significa algum nível (de mais leve a grave) de necessidade de alimentos.
Você pode dizer: “mas é a economia, estúpida! E por isso falamos tanto dela.” OK. Mas e a fome? O que será feito no primeiro dia de janeiro, seja quem for o/a presidente? Por que, até agora, nas sabatinas da Globo, por exemplo, nem jornalistas nem candidatos trataram com profundidade esse tema">eleição do que para o futuro, convenhamos.