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Tatiana Farah q275f

O combate à fome precisa valer mais do que um PIX de R$ 600 t1017

Quando tudo é prioridade, nada é prioridade. Por isso, o combate à fome precisa ser mais discutido pelos presidenciáveis. 6n3j50

25 ago 2022 - 04h00
(atualizado às 08h33)
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Trinta e três milhões e cem mil brasileiros vão dormir todas as noites com fome. Muitos, milhares deles, dormem ao relento, nas ruas das cidades, nas estradas vicinais, nas praças. Não dá para esperar a inflação baixar, a economia florescer e o blablablá do economês dos candidatos.  n1j1w

Quem tem fome tem pressa. 

Um levantamento do governo de São Paulo apontou que o Auxílio Emergencial, hoje ligado ao Auxílio Brasil, não chegou a essas pessoas no estado. Há, no caminho, um descomo entre quem tem mais necessidade e o público atingido pelos benefícios. 

Você pode dizer que a fome é o efeito da crise econômica, do governo Bolsonaro, da pandemia, da guerra na Ucrânia, da borboleta azul que bateu as asas em algum país da África. Mas ela está aqui e cresce diante dos olhos de todos.

O fato e os dados são estes: 33,1 milhões de pessoas com fome e mais da metade do Brasil (125,2 milhões) vive em situação de insegurança alimentar, o que significa algum nível (de mais leve a grave) de necessidade de alimentos.

Retrato da fome no Brasil
Retrato da fome no Brasil
Foto: Reuters

Você pode dizer: “mas é a economia, estúpida! E por isso falamos tanto dela.” OK. Mas e a fome? O que será feito no primeiro dia de janeiro, seja quem for o/a presidente? Por que, até agora, nas sabatinas da Globo, por exemplo, nem jornalistas nem candidatos trataram com profundidade esse tema">eleição do que para o futuro, convenhamos.

Fonte: Tatiana Farah Tatiana Farah é jornalista de política há mais de 20 anos. É repórter da Agência Brasília Alta Frequência. Foi gerente de comunicação da Abraji, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Repórter do BuzzFeed News no Brasil de 2016 a 2020.  Responsável por levar os segredos do Wikileaks para O Globo, onde trabalhou por 11 anos. ou pela Veja, Folha de S. Paulo e outras redações, além de assessorias de imprensa. As opiniões da colunista não representam a visão do Terra. 
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