Bebê entra em coma após erro na istração de medicamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre 5e2i29
Segundo a mãe, de 19 anos, o erro aconteceu na noite de 7 de maio, dois dias após as cirurgias 1s67l
Um bebê de um ano está em coma no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HA) após ter recebido uma dose de metadona 10 vezes maior do que a prescrita pela equipe médica. O caso ocorreu no início de maio, quando a criança estava internada para realizar duas cirurgias no sistema digestivo, e foi registrado pela família na Polícia Civil. O hospital confirmou a abertura de uma apuração interna e o afastamento de profissionais, sem detalhar nomes ou quantidades. 351f1x
A metadona é um medicamento opioide sintético utilizado principalmente para o controle de dores intensas e como parte de tratamentos para dependência de opioides, como a heroína e a morfina. Ela atua no sistema nervoso central, reduzindo a sensação de dor e prevenindo sintomas de abstinência. Em ambientes hospitalares, também pode ser istrada para sedação em casos específicos, sempre com rigoroso controle de dosagem devido ao risco de efeitos colaterais graves, como depressão respiratória.
Segundo a mãe, de 19 anos, o erro aconteceu na noite de 7 de maio, dois dias após as cirurgias. A medicação, que inicialmente previa 0,1 mg de metadona a cada seis horas, foi aumentada para 0,8 mg no mesmo dia. Por volta das 23h15min, a mãe percebeu que o filho estava "roxo" e sem respirar, sendo necessário um procedimento de reanimação que durou cerca de oito minutos. Desde então, a criança permanece entubada e em coma, com o prontuário médico apontando a metadona como causa provável da parada cardiorrespiratória.
Conforme informações de GZH, a família procurou a ouvidoria do hospital e, em reunião, foi informada pela equipe médica que há prejuízo na função cerebral da criança decorrente do episódio. Em nota, o HA declarou que o caso "está sendo apurado com profundidade dentro dos fluxos institucionais" e afirmou manter "sucessivos e transparentes contatos com a família". A mãe, abalada, afirmou que vive dias de angústia e incerteza, mas mantém a esperança na recuperação do filho.