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Yasha: Legends of the Demon Blade – Entre lâminas afiadas e repetição desgastante 172720

Jogo no estilo roguelike traz visuais de anime e jogabilidade divertida 515s5g

16 mai 2025 - 12h21
(atualizado às 12h22)
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Yasha: Legends of the Demon Blade – Entre lâminas afiadas e repetição desgastante
Yasha: Legends of the Demon Blade – Entre lâminas afiadas e repetição desgastante
Foto: Reprodução / 7QUARK

Fruto de uma campanha bem-sucedida no Kickstarter, Yasha: Legends of the Demon Blade chega como mais uma aposta no já concorrido universo dos roguelikes. Desenvolvido pelo estúdio 7Quark e publicado pela Game Source Entertainment, o título tenta unir a estética dos animes, a mitologia japonesa e uma estrutura de ação isométrica que claramente bebe da fonte de Hades - ainda que com resultados mais modestos. 1sd5

Confira a seguir aqui no Game On nossa análise para ver o que o game faz bem, onde ele derrapa e se vale a pena adicioná-lo em sua coleção.

Lendas da Lâmina Demoníaca u5s6e

Ambientado no Japão feudal, durante o período Edo, Yasha convida o jogador a mergulhar em um mundo onde o equilíbrio entre humanos e demônios ruiu após o despertar da lendária Raposa de Nove Caudas.

O resultado é uma terra mergulhada no caos, onde três guerreiros de origens distintas assumem a missão de restaurar a ordem. Cada personagem possui seu próprio estilo de combate e história, e ainda que, na prática, essas jornadas sejam incrivelmente similares.

Três heróis, o mesmo caminho 6p2z6o

  • Shigure: uma ninja imortal que empunha duas katanas, capaz de alternar entre estilos para executar combos ágeis.
  • Sara: híbrida de humana e demônio, foca em ataques velozes com suas lâminas curtas.
  • Taketora: um samurai demoníaco que mistura combate corpo a corpo com ataques à distância usando arco e flechas.

Apesar das descrições distintas, o trajeto dos três personagens é praticamente idêntico: mesmos cenários, mesmas sequências de chefes e uma estrutura repetitiva que entrega pouco incentivo para revisitar o jogo com outro protagonista.

Cada história é dividida em três capítulos, mas os mapas são curtos, lineares e com poucas variações, o que acaba limitando o fator replay, essencial em um roguelike.

Repetição além do esperado 2741o

Apesar de gameplay divertido, Yasha peca na repetitividade
Apesar de gameplay divertido, Yasha peca na repetitividade
Foto: Reprodução

É esperado que jogos do gênero tenham elementos repetitivos, mas Yasha exagera ao ponto do desgaste. A progressão é rígida, com pouca variedade de eventos, layouts ou inimigos, e o ciclo de duas arenas por chefe logo se torna previsível.

O capítulo final apresenta um novo chefe, mas mesmo isso é compartilhado entre os três protagonistas, o que enfraquece a individualidade de cada jornada. O jogo seria muito mais interessante e envolvente se os três personagens contassem com jornadas bem diferentes uma da outra.

Para piorar, o sistema de desbloqueio de melhorias só é ado após a primeira derrota ou vitória de cada personagem. Isso torna o início de cada campanha especialmente entediante, já que o jogador precisa completar pelo menos uma tentativa para começar a personalizar suas armas e estilo de jogo.

Yasha oferece um bom equilíbrio de dificuldade até você se familiarizar com ele, embora em alguns momentos possa se tornar incrivelmente difícil, especialmente contra alguns chefões - tudo vai depender da customização de seu personagem e de suas armas.

Onde Yasha brilha: no combate q3w

Visual em estilo anime dá um toque charmoso ao game
Visual em estilo anime dá um toque charmoso ao game
Foto: Reprodução

Se há um ponto em que Yasha realmente acerta, é no sistema de combate. Cada personagem oferece uma experiência de jogo distinta, e as diferenças de ritmo e estratégia entre eles são notáveis. Taketora, por exemplo, é lento, mas poderoso; Shigure é equilibrada e versátil; Sara, a mais técnica, exige reflexos rápidos e uso inteligente do cenário.

As armas são personalizáveis e trazem habilidades únicas, como espadas que criam escudos, invocam esferas flamejantes ou disparam projéteis do chão. É aqui que o jogo revela seu potencial estratégico e onde o jogador sente verdadeiro progresso, mesmo após derrotas. 

O ciclo de ação, recompensa e aprimoramento de equipamento funciona bem e ajuda a manter o interesse - pelo menos até a repetição estrutural voltar a incomodar.

Visual, som e localização 2736a

Os chefões são um dos destaques de Yasha
Os chefões são um dos destaques de Yasha
Foto: Reprodução

Visualmente, Yasha é encantador. A arte mescla traços de anime com texturas que lembram aquarela, criando um estilo que homenageia a cultura japonesa de forma elegante. Os personagens e chefes têm designs chamativos e carismáticos, ajudando a compensar a monotonia dos cenários.

A trilha sonora é competente, mas não memorável. Fica em segundo plano, sem grandes momentos de destaque. Pior é a ausência quase completa de dublagem, o que deixa várias cutscenes sem impacto emocional.

A localização dos textos e menus para o português está presente, mas é feita com base no português de Portugal, algo que pode soar bem estranho para nós jogadores brasileiros - mas se te incomodar muito, há a opção de se colocar em inglês.

Considerações 5i713j

Yasha: Legends of the Demon Blade - Nota 7
Yasha: Legends of the Demon Blade - Nota 7
Foto: Divulgação / Game On

Yasha: Legends of the Demon Blade é um roguelike que entrega um sistema de combate divertido, personagens cativantes e um visual bacana. No entanto, falha ao oferecer variedade e profundidade na progressão, tornando-se repetitivo rapidamente. Se você é fã do gênero e consegue lidar com a estrutura repetitiva, pode encontrar aqui uma boa dose de desafio e personalização. Mas se busca algo mais dinâmico e com narrativa envolvente, talvez seja melhor olhar para outros títulos do mesmo gênero.

Yasha: Legends of the Demon Blade está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Switch, Xbox One e Xbox Series X|S.

Esta análise foi feita no PlayStation 5, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Game Source Entertainment.

Fonte: Game On
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