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Rendimento médio dos brasileiros bate recorde em 2024, em R$ 3.057 3l174s

Segundo o IBGE, a desigualdade também caiu ao seu menor nível desde o início da série histórica, em 2012 6r213y

8 mai 2025 - 11h25
(atualizado às 12h30)
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Resumo
O rendimento médio dos brasileiros atingiu um recorde de R$ 3.057 em 2024, segundo o IBGE, enquanto a desigualdade caiu ao menor nível desde 2012, com avanços em todos os indicadores de renda e um mercado de trabalho mais dinâmico.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O rendimento médio dos brasileiros proveniente de todas as fontes foi de R$ 3.057 em 2024, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, 8. O valor é o maior registrado desde o início da série histórica, que começou em 2012. Com relação a 2023, houve um aumento de 2,9%. 5v2p3p

Em síntese, todos os indicadores de renda da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua tiveram um aumento no ano ado:

  • a massa de rendimento mensal domiciliar per capita, que é a soma de todos os rendimentos da população, atingiu o maior valor desde 2012: R$ 438,3 bilhões, um aumento de 5,4% frente 2023 e de 15% frente 2019, o ano anterior à pandemia de covid-19;
  • o rendimento mensal real domiciliar per capita também chegou ao maior valor da série em 2024: R$ 2.020, com alta de 4,7% ante 2023;
  • o rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos foi de R$ 3.225, e o de programas sociais do governo foi de R$ 836.

"Entre 2023 e 2024, a parcela do rendimento de todos os trabalhos no rendimento domiciliar teve uma pequena variação positiva, o que reflete o dinamismo do mercado de trabalho no último ano, com a expansão do rendimento médio do trabalho, da população ocupada e, consequentemente, da massa de rendimentos do trabalho, que atingiu o maior valor da série histórica”, avalia Gustavo Fontes, analista do IBGE.

Além disso, o levantamento do IBGE mostrou que os índices que medem a desigualdade chegaram ao menor patamar da série histórica, apesar de se manterem elevados.

  • Em 2024, os 10% da população com os rendimentos mais elevados recebiam o equivalente a 13,4 vezes o rendimento dos 40% da população com os menores rendimentos. Essa foi a menor razão da série histórica, que atingiu seu pico (17,1 vezes) em 2018;
  •  1% da população com maiores rendimentos recebia o equivalente a 36,2 vezes o rendimento dos 40% com a menor renda. Essa também foi a menor razão entre esses dois segmentos, em toda a série da pesquisa. O auge desse indicador (48,9 vezes) foi atingido em 2019;
  • O índice de Gini do rendimento mensal real domiciliar per capita também chegou ao seu menor nível na série histórica: 0,506. O Gini mais alto da série (0,545) ocorreu em 2018. Esse indicador mede a concentração de renda e varia de 0 (máxima igualdade) a 1 (máxima desigualdade).

“Em 2024, o rendimento médio domiciliar per capita dos 40% da população com menores rendimentos chegou ao maior valor da série histórica. Entre os fatores que podem explicar tal crescimento, estão o dinamismo do mercado de trabalho nos últimos anos, com a elevação do nível de ocupação e o crescimento do rendimento médio do trabalho, inclusive nos décimos mais baixos, bem como os reajustes do salário mínimo e o recebimento de benefícios de diferentes programas sociais do governo”, afirma Fontes.

Fonte: Redação Terra
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