O dia em que Monica Iozzi achou que seu 'pai verdadeiro' era um bandido
Atriz fez revelação durante o programa 'Que História É Essa Porchat?'
A atriz Monica Iozzi, de 43 anos, contou uma história inusitada na noite de terça-feira, 20, no programa Que História É Essa Porchat?, da Rede Globo. Ela revelou, que aos 11 anos, achou que havia encontrado evidências de que não era filha de seu pai, Joaquim.
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Segundo a apresentadora, em 1992, ela estava revirando uma caixa de lembrancinhas e papéis guardados pela sua mãe, quando encontrou uma carta endereçada a ela mesma. Na carta, havia uma mensagem com as palavras "perdão", "esperança" e "sinto muito, espero que esteja bem".
"Por que aquela carta estava ali escondida? Ela não gostaria que eu recebesse aquilo? Que eu lesse aquilo? Me veio uma coisa e eu falei: 'É o meu pai verdadeiro tentando entrar em contato comigo. Ele quer me conhecer e minha mãe não está permitindo'. E eu tinha um pai, né? Meu pai de verdade morava com a gente", disse Monica ao apresentador Fábio Porchat.
A atriz explicou que na época estava acompanhando a telenovela Felicidade, na qual uma mãe mentia para sua filha sobre quem era seu verdadeiro pai.
"Sempre fui noveleira. A Maitê Proença tinha uma filha que era uma atriz mirim, a Tatyane Goulart. Ela ou a novela inteira tentando descobrir quem era o pai dela e a [personagem da] Maitê mentiu a novela inteira", continuou.
Indignada com a situação, a pequena Monica resolveu procurar a mãe, Vanda Iozzi, para que ela explicasse a história. O que ela não esperava é que a revelação de quem escreveu a carta fosse de uma situação traumática na vida da família.
A mãe da apresentadora relembrou o dia em que a família foi assaltada dentro da própria casa. Monica estava no carro aguardando a mãe para ir à escola, quando dois criminosos invadiram a casa da família e fizeram a criança de refém.
"Lembra do moço que fez você de refém? Que botou a arma na tua barriga?", questionou a mãe de Monica. A apresentadora completou: 'Por meio segundo eu falei: O moço que me fez refém é meu pai?'. Não devia nem fazer sentido; ele tinha uns 19 anos."
Foi então que Vanda explicou que aquela carta havia sido enviada por um dos assaltantes como uma maneira de se desculpar pelo ocorrido e, consequentemente, para ganhar pontos durante seu julgamento.
"Ela me falou: 'Filha, tem uma coisa que os advogados fazem para ajudar os seus clientes. Eles pedem para eles escreverem cartas para as vítimas, se desculpando pelo crime que eles cometeram. Essa carta vai ajudá-los lá na frente'. E isso parece que era uma coisa feita comumente na época", concluiu aos risos.
No fim das contas, ela "descobriu" que seu pai Joaquim era realmente seu pai biológico e, para não magoá-lo, decidiu não contar essa história a ele. Joaquim Iozzi acabou falecendo alguns anos depois, em 1998, em um acidente de trabalho.