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22 mai 2025 - 09h42
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Em novo live-action, Stitch fica com mais relacionável do que na animação
Em novo live-action, Stitch fica com mais relacionável do que na animação
Foto: Disney/Divulgação / Estadão

Zach Galifianakis, o comediante de barba espessa de Se Beber, Não Case, que dá vida ao alienígena cientista Jumba, entende a pergunta. Em uma conversa por vídeo com o Estadão, ele vai direto ao ponto: "Hollywood, às vezes, realmente fica sem ideias. Mas às vezes alguém percebe: 'ei, se a gente trouxer isso de volta e fizer direito, talvez funcione'".

A diferença, segundo ele, está nos detalhes possíveis atualmente. "Hoje em dia, é possível [fazer adaptações] com a tecnologia, mas você precisa acertar na animação. Se o visual ficar estranho, esquisito, ou se não respeitar o original, você perde o público", afirma.

O teste das lágrimas 4r4b5w

Galifianakis não é dado a sentimentalismos. Conhecido pelas comédias escrachadas e pelo talk show paródia Between Two Ferns, ele costuma manter a seriedade a uma distância segura - é onde, inclusive, encontra espaço para seu humor nonsense, sem reações. Por isso, quando confessa ter chorado três vezes assistindo ao filme, a declaração ganha peso.

"Remakes são difíceis", ite. "Não é investimento garantido. É arriscado". Mas há algo diferente neste Lilo & Stitch. "Esse remake capturou a essência do original. De verdade".

Essa mudança de perspectiva transforma Jumba de um antagonista cartunesco em algo mais complexo e interessante - e mais vilão. "Ele não é tão mau assim, mas também não é o tipo de pessoa em quem você confiaria para cuidar dos seus filhos", brinca o ator. "Ao mesmo tempo, eu meio que gostei dele. O orgulho dele em relação ao Stitch era meio distorcido, mas havia um brilho no olhar do Jumba sempre que ele olhava para o Stitch".

Entre o ET e o cachorro 552r61

O novo Lilo & Stitch encontra seu diferencial justamente onde outros remakes tropeçaram: na capacidade de honrar o original sem se tornar uma cópia carbono. Com atores reais, o filme ganha ares das aventuras clássicas tipo Sessão da Tarde.

Stitch, em especial, navega magistralmente entre suas influências: ora parece o ET de Spielberg, ora um cachorro travesso de verdade. É essa dualidade que torna o personagem mais tangível, mais real, mais... humano.

"É a graça do filme resumida em um personagem", define Galifianakis sobre a relação entre Jumba e Stitch. Resta saber se o público concordará. Pelo menos desta vez, quem está vendendo o peixe não tem medo de itir que comprou a ideia com lágrimas e tudo mais.

Estadão
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