Chico Buarque tem alta hospitalar após delicada cirurgia no crânio 36l1g
Cantor descobriu quadro de pressão intracraniana durante check-up de rotina 3r5w3v
Chico Buarque recebeu alta após uma cirurgia na cabeça para reduzir a pressão intracraniana, realizada com sucesso pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, sem ter apresentado sintomas previamente.
O cantor Chico Buarque, de 80 anos, teve alta na manhã desta quinta-feira, 5, do Hospital Copa Star, localizado na zona sul do Rio de Janeiro. Ele ficou internado para se submeter a uma cirurgia na cabeça a fim de diminuir a pressão intracraniana. A informação foi confirmada pela reportagem do Terra. 6v4e3k
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O procedimento médico foi realizado na última terça-feira, 3, e já estava agendado com Chico Buarque e seu neurocirurgião, Paulo Niemeyer Filho. A cirurgia durou menos de uma hora e foi considerada um sucesso.
Segundo a equipe de Chico Buarque, o problema foi diagnosticado durante um check-up de rotina. Até o momento da consulta, o cantor não havia apresentado sintomas, nem tinha queixas correlatas ao quadro.
Chico Buarque continua ativo na carreira. No último domingo, 1, por exemplo, ele participou de um show com Gilberto Gil, no Rio de Janeiro. Na ocasião, eles cantaram Cálice, considerada um de seus grandes hits. A música faz alusão à censura e se tornou símbolo da resistência à Ditadura Militar no Brasil, que ocorreu entre 1964 e 1985.
O que é pressão intracraniana? 5t2x6j
Conforme Vanessa Milanese, neurocirurgiã e diretora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), “a pressão intracraniana se dá pelo equilíbrio entre o líquor – líquido que protege o cérebro –, o sangue e o tecido cerebral dentro da caixa craniana”.
Quando ocorre um aumento do volume desses componentes que envolvem o cérebro, a pressão sobe, podendo comprimir o órgão. “A pressão intracraniana se dá pelo equilíbrio entre o líquor – líquido que protege o cérebro –, o sangue e o tecido cerebral dentro da caixa craniana”, complementou ela.
Negligenciar a pressão intracraniana pode levar o paciente à piora progressiva, resultando em declínio cognitivo irreversível, falta de mobilidade e incontinência urinária. As informações médicas desta matéria são do jornal O Estado de S. Paulo.
