Estresse e irritação: há conexão entre alimentação e emoção? 635g1p
Desequilíbrio nutricional, dietas restritivas e maus hábitos; nutricionista explica como a alimentação pode influenciar as pessoas 5u3l8
À medida que o tempo avança, a sociedade também se transforma, e isso se dá por diferentes contextos que silenciosamente demandam adaptação e modificam o jeito como cada indivíduo lida com essas novas realidades. Um grande exemplo é a relação das pessoas com a comida que, ao contrário do que o senso comum indica, não se limita à nutrição, tem conexão com fatores sociais. 4m4o3c
Quando uma criança recebe um doce como recompensa pela conclusão de uma tarefa, a ação vai muito além da simples ingestão de nutrientes, trata-se de um gatilho para liberação de dopamina, neurotransmissor que, uma vez presente no organismo, gera sensação de bem-estar. Então, afinal, a alimentação influencia as nossas emoções?
“Desde que nascemos, criamos uma conexão emocional com a comida. Ao amamentar quando o bebê chora, por exemplo, a mãe fortalece o vínculo entre o alimento e o afeto materno. A fome emocional é quando nosso comer está ligado diretamente às nossas emoções, normalmente as ruins, como tristeza, angústia, ansiedade, irritação. Para algumas pessoas, a comida é uma válvula de escape. Isso acontece porque, quando comemos, liberamos alguns neurotransmissores, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. Esses neurotransmissores ativam em nosso cérebro uma sensação de felicidade, bem-estar, calma e disposição”, comenta a especialista em nutrição Paula Carretti.
Ainda segundo a nutricionista, tal conjuntura se dá também por fatores internos, quando cada um procura compensar emoções ruins com alimentos específicos, ricos em açúcar, gordura e sal. Para elas, a compensação ocorre de modo automático, mesmo sem a sensação de fome física. Por isso, alguns costumam comer mais quando estão ansiosos.
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