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Mocktails: 9 bares de SP que servem boas sugestões de drinques sem álcool 5r4870

Impulsionados pela geração Z, bartenders paulistanos têm investido em sugestões caprichadas de coquetéis sem álcool; confira roteiro com alguns endereços 1i5l5o

6 jul 2024 - 16h43
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Já ouviu falar em mocktail? O termo, que é um trocadilho entre as palavras mock (do inglês, imitação) e cocktail (coquetel, em tradução livre), é o apelido dos drinques sem álcool. À primeira vista, os entusiastas de copo e balcão podem até torcer o nariz para os drinques sem base alcoólica, mas o fato é que eles têm se mostrado tão atrativos e saborosos quanto os clássicos da coquetelaria. "Imagina que você vai beber com uma pessoa que está tomando um drinque alcoólico e quer algo sem álcool. Você quer parecer que está acompanhando", pontua o bartender e apresentador Alê D'Agostino, que assina a carta do Guilhotina Bar e do speakeasy Carrasco. 7313o

Impulsionada pelo interesse dos consumidores - principalmente os jovens da geração Z - em saúde e bem-estar, a demanda por drinques sem álcool têm crescido nos bares. De acordo com um levantamento da Datassentials, plataforma de pesquisa norte-americana focada em alimentação e bebidas, a presença dos mocktails aumentou 233% nos cardápios ao redor do mundo nos últimos quatro anos. Por aqui, D'Agostino sentiu a demanda crescer no período de pós-pandemia. E, com isso, os bartenders têm sido encorajado a criar receitas mais caprichadas. "Hoje há um maior conhecimento sobre ingredientes, o que permite a criação de drinques sem álcool tão complexos quanto os alcoólicos. Temos uma infinidade de chás, águas tônicas, xaropes, entre outros", diz D'Agostino, que também comanda a marca de coquetéis engarrafados APTK.

A mixologista Mia Rossi, que participou da criação da carta de drinques do Riviera e do Bar dos Arcos, observa um aumento crescente no interesse por coquetéis cada vez menos alcoólicos - uma tendência global de consumo consciente. “Isso ocorre não apenas por questões de saúde física, mas também mental e de prevenção à dependência. No Arcos, um coquetel não alcoólico esteve entre os mais vendidos na carta anterior, indicando uma mudança nas preferências dos clientes”, explica ela.

A seguir, confira uma seleção feita pelo Paladar de bares em São Paulo para provar drinques sem álcool:

Guilhotina/Carrasco 1x451x

Skaeliton, do Guilhotina Bar, leva suco de limão, fassionola, além de refrigerante de gengibre
Skaeliton, do Guilhotina Bar, leva suco de limão, fassionola, além de refrigerante de gengibre
Foto: Madu Oliveira

Eleito o 15º melhor bar do mundo pela The World's 50 Best Bars em 2019, o Guilhotina tem um ambiente pop e descolado. A carta de drinques elaborada por Alê D'Agostino apresenta opções sem álcool como o skaeliton, que leva suco de limão, fassionola (xarope de maracujá com frutas vermelhas e especiarias) e refrigerante de gengibre (R$ 32). E, também, é possível pedir drinques clássicos na versão sem álcool. Quem atravessa as cortinas e sobe as escadas encontra o Carrasco, um surpreendente speakeasy que oferece sugestões sem álcool como o virgin grape perrier, feito com xarope de maçã verde, sucos de limão e de uva e água Perrier (R$ 42).

Onde: R. Costa Carvalho, 84, Pinheiros. 3031-0955. 18h/01h (ter. a sex.) e 17h/01h (sáb.).

Santana Bar 5d6b1l

Com uma seleção de coquetéis autorais e clássicos, o bar promove uma experiência customizada. Ali, a clientela pode interagir com os bartenders, que podem transformar a maior parte das sugestões da carta em uma versão não alcoólica. É o caso do fitzgerald (R$ 34), que leva limão-siciliano, açúcar e bittermilk, ou o banana daiquiri (R$ 27), que tem em sua receita xarope de banana, limão tahiti e água de coco. Eles adaptam ainda coqueteis autorais como o ativista (R$ 30), com hortelã, cidreira, chá verde e laranja.

Onde: R. Joaquim Antunes, 1026, Pinheiros. 99105-6699. 17h/23h (seg. a sex.), 14h/23h (sáb.) e 14h/20h (dom.).

Trópico 2m5k65

O bar, que destaca os sabores e a cultura do Hemisfério Sul - abaixo do Trópico de Capricórnio -, tem o design inspirado em um modernismo colorido e expressivo. Dos drinques não alcoólicos pode-se destacar o whipala (R$ 26), que combina xarope de beterraba, limão tahiti e água com gás. Com sabor surpreendente, tem uma linda cor característica da raiz. Outra pedida é o rastro de sol (R$ 26), que mistura abacaxi, coco e laranja, em uma interessante combinação. As raspas de coco conferem charme na apresentação do drinque.

Onde: R. Major Sertório, 114, Centro. 18h/23h (seg. a qua.), 18h/00h30 (qui. e sex.), 12h/00h30 (sáb.), 12h/18h (dom.).

Riviera 3z3l1l

O bar de inspiração boêmia e aberto 24 horas por dia tem a carta de drinques assinada pela mixologista Mia Rossi. Repleta de referências latino-americanas, o cardápio incluiu sugestões como o mercedes (R$ 19), feito com cordial de morango com maracujá e limão e o bethânia (R$ 20), produzido com cordial de uvaia com jasmim, mix de limões e xarope de açúcar. Na parte de “softs” do cardápio, há sugestões como o riviera iced tea (R$ 16), com mate tostado, maracujá, limão e capim-santo. Para acompanhar, cai bem a bruschetta de camarão, com maionese secreta e salsa criolla (R$ 52).

Onde: Av. Paulista, 2.584, Consolação. Funcionamento 24 horas, todos os dias.

Infini 2791w

O speakeasy localizado dentro do La Casserole, tem paredes espelhadas e clima futurista - um contraste com a atmosfera tradicional do clássico restaurante francês. A carta de drinques, criada em parceria com a inteligência artificial Bel (acrônimo para Bartender Eletrônica) e bartenders da casa como Rodrigo Roso, inclui o não alcoólico golden hour (R$ 32), com sucos de maracujá e toranja, limão-siciliano, xarope de maçã e canela servido com gelo britado, ou triturado . Também é possível pedir mocktails personalizados.

Onde: Largo do Arouche, 346, República. 19h/0h (qua.), 19h/1h (qui.), 19h/2h (sex. e sáb.).

Bar Alto 6l6k

Com entrada grátis, o Bar Alto tem clima jovem, djs e espaços ao ar livre. Conta com uma pista, palco para pequenos shows e bares com opções de comida. Dentre os mocktails disponíveis estão o marina, que leva abacaxi, gengibre e tônica, além do arca, com gengibre, limão, hortelã e água com gás (R$ 20, cada). Para acompanhar, o cardápio inclui pedidas como o mini hambúrguer vegano de falafel, hortelã, homus e pesto de agrião (R$ 35, 3 unidades).

Onde: R. Aspicuelta, 194, Alto de Pinheiros. 18h/0h (qua. e qui.), 18h/4h (sex.), 16h/4h (sáb.), 16h/23h (dom.).

Tan Tan 1y124s

Listado na 56ª posição do prêmio World's 50 Best Bars Awards 2023, o Tan Tan, de Thiago Bañares, teve sua carta de drinques desenvolvida em parceria com o head bartender Caio Carvalhaes. De mocktail, eles servem o lady b (R$ 38), que vai cacau, mate, caju e tônica. Há também o tampico (R$ 35), com cordial de acerola e dill, maracujá e elixir de priprioca. Que tal provar também uma guioza de porco (R$ 47, 5 unidades)?

Onde: R. Fradique Coutinho, 153, Pinheiros. 19h/23h (ter. a sex. e dom., exceto último dom. do mês) e 12h/16h, 19h/23h (sáb.).

Bar dos Arcos 3j1q8

Os mocktails do Arcos são uma boa pedida para um brunch pós programação no Municipal. Chamada de "Geometria Sagrada", a carta em homenagem a Lygia Clark inclui opções de mocktail como o vazio pleno (R$ 24), que vai chá de aroeira e shrub de abacaxi e o pensamento mudo (R$ 19), um coquetel gaseificado com cordial de maracujá, abacaxi, canela e gengibre.

Onde: Praça Ramos de Azevedo, s/n, República, no Theatro Municipal. Salão Dourado: 11h/16h (ter. a sex.) e 10h/16h (sáb. e dom.). Subsolo: 18h/1h (ter. e qua.), 18h/2h (qui. e sex.) e 18h/3h (sáb.).

Estadão
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