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Desafios fatais entre adolescentes: pedagoga ensina 5 táticas aos pais 5p5z4q

Sarah Raíssa inalou desodorante em um desafio do TikTok 3t5120

16 abr 2025 - 17h39
(atualizado às 17h52)
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O cérebro de uma criança dessa idade ainda não tem estrutura para avaliar riscos
O cérebro de uma criança dessa idade ainda não tem estrutura para avaliar riscos
Foto: Freepik

Após a trágica morte de Sarah Raíssa Pereira, de apenas 8 anos, vítima da inalação de desodorante em um perigoso "desafio" do TikTok, a pedagoga Mariana Ruske faz um alerta importante: "crianças não têm maturidade para lidar com a internet sozinhas". 6l75c

A perda de Sarah, assim como a de Brenda Sophia, de 11 anos, em circunstâncias semelhantes, expõe os riscos invisíveis que cercam os jovens conectados sem a devida supervisão, configurando não um mero acidente, mas uma tragédia anunciada.

"A infância é marcada por impulsos, falta de repertório e vulnerabilidade biológica. O cérebro de uma criança dessa idade ainda não tem estrutura para avaliar riscos ou resistir a conteúdos manipulativos", explica Mariana Ruske, pedagoga e fundadora da Senses Montessori School.

Para a especialista, a dinâmica das redes sociais agrava a situação: "desafios perigosos se espalham rapidamente nas redes sociais, e o algoritmo não distingue idade, apenas engajamento. Criança não tem freio. É como deixá-la atravessar uma rodovia sozinha."

A pedagoga enfatiza que o o ir à internet por crianças pequenas, especialmente sem a mediação de um adulto, representa uma "negligência inaceitável". Mais do que simplesmente restringir o tempo de tela, é fundamental construir um laço de confiança e comunicação aberta.

"Criança que teme punição, esconde. Criança que sente segurança, compartilha. E isso pode ser a diferença entre a vida e a morte", adverte Mariana.

Na visão de Mariana, a escola desempenha um papel fundamental nessa problemática, devendo ser uma "aliada ativa da família". Ela sugere que "proibir o uso de celulares em sala é um bom começo, mas é preciso ir além: oferecer oficinas sobre segurança digital, abrir espaço para conversas sobre emoções, frustrações e impulsos, ensinar autorregulação".

A pedagoga argumenta que, em 2025, a educação precisa reconhecer que "formar seres humanos resilientes, empáticos e conscientes é tão importante quanto ensinar equações e datas históricas".

Diante da urgência da situação, Mariana Ruske oferece algumas orientações práticas:

  • Supervisione e limite o o digital: "Crianças pequenas não devem ter autonomia online."
  • Observe sinais de alerta: Mudanças comportamentais como isolamento, irritabilidade ou alterações no sono podem indicar exposição a conteúdos nocivos.
  • Acolha os erros: "Castigar ou ignorar pode afastar a criança. Escutar e orientar abre portas."
  • Converse sempre: Seja um "porto seguro para onde seu filho sabe que pode voltar."
  • Exija e proponha ações na escola: "Segurança digital e educação emocional precisam estar no currículo da vida."

"A tragédia de Sarah Raíssa não pode ser apenas mais um lamento coletivo. Ela precisa nos mover. Como pais, mães, educadores e sociedade, nossa missão é inegociável: proteger nossas crianças. E isso começa com limite, presença e afeto. Ser firme não é ser agressivo. Ser gentil não é ser permissivo. É ser responsável.", conclui.

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