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A memória muscular pode durar até dois meses e meio mesmo sem treinar 2f4f1r

Novo estudo finlandês revela que as proteínas-chave continuem ativas após pausas prolongadas na musculação 3e375h

29 mai 2025 - 17h38
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Quem faz exercícios físicos com frequência não precisa ter medo de recomeçar após as férias ou alguma pausa. Isso porque o corpo guarda uma memória muscular por pelo menos dois meses e meio devido às mudanças causadas pelo treino que persistem nesse período, facilitando a recuperação na retomada. Os dados são de um novo estudo finlandês publicado no The Journal of Physiology, que avaliou as proteínas dos músculos. ib4q

Segundo um estudo finlandês, a memória muscular garante que as proteínas
Segundo um estudo finlandês, a memória muscular garante que as proteínas
Foto: chave continuem ativas após pausas prolongadas na musculação - Pexels/cottonbro studio / Bons Fluidos

Memória muscular e proteínas 2p5w5w

O processo estudado se refere à capacidade do músculo de readquirir massa e força com maior facilidade após períodos de destreinamento. Isso já teve relação, principalmente, com a preservação dos mionúcleos, estruturas das células musculares. Agora, o novo estudo declarou esse efeito a partir da dosagem de proteínas, avaliando as alterações após um ciclo completo de treino, pausa e retreinamento.

Para chegar a esse resultado, pesquisadores da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, acompanharam um grupo de 30 voluntários saudáveis, mas que não praticavam musculação com regularidade. Desses, 17 foram submetidos a um programa dividido em três etapas de dez semanas cada. Este consiste em: treino supervisionado duas vezes por semana, pausa e volta aos exercícios. Os demais serviram como grupo controle.

Ao final de cada etapa, os cientistas examinaram as mudanças nas proteínas a partir de uma biópsia do músculo da coxa. Assim, constataram que enquanto algumas se alteraram com a musculação. No entanto, voltaram ao estado basal após o destreino, outras soluções elevadas mesmo após 10 semanas de pausa.

"Isso reforça a ideia de que o músculo se lembra de adaptações anteriores, não só ao nível celular ou epigenético (como os estímulos afetam a expressão dos genes), como já era sabido, mas agora também no nível proteômico", explica Brendo Faria Martins, especialista em fisiologia do exercício do Espaço Einstein de Esporte e Reabilitação do Hospital Israelita Albert Einstein.

Como recuperar a força? 38145t

Segundo o especialista, até então a maioria das evidências sobre memória muscular focava em aspectos como retenção de mionúcleos ou marcas epigenéticas. "Mas agora temos uma demonstração objetiva de que certas proteínas ligadas à contração muscular, citoesqueleto e sinalização de cálcio também se mantêm. Esse achado reforça a hipótese de que há uma base molecular concreta para esse processo, além das estruturas celulares."

De modo geral, a perda de força e massa muscular pode começar a ocorrer após duas a três semanas de pausa, mas o novo estudo mostrou que algumas adaptações proteicas se mantêm por pelo menos dois meses e após uma parada nos treinos. "Ou seja, embora a função e o volume muscular tenham diminuído relativamente rápido, algumas marcas moleculares permaneceram. Isso ajuda a explicar porque a recuperação é mais rápida do que o ganho inicial", explica Martins.

As evidências científicas mostram que geralmente é possível recuperar a força muscular após um descanso em cerca de quatro a seis semanas de atividades físicas consistentes. "Dependendo do caso, o tempo necessário é a metade ou até um pouco menos do que foi necessário para conquistar os ganhos iniciais."

No entanto, vale lembrar que há uma diferença na capacidade de memória muscular entre quem sempre se exercitou e aqueles que treinam pouco. "Quem malha regularmente tende a ter adaptações estruturais e moleculares mais robustas, como maior número de milhões e progresso epigenético, que facilitam a manutenção e a retomada do desempenho. Já quem pratica pouca atividade pode até desenvolver essas adaptações, mas de forma menos eficiente e persistente."

*Texto da Agência Einstein 

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