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Líderes mundiais pedem "contenção" para evitar conflito regional após ataque de Israel ao Irã 5m1ax

Líderes de vários países pediram esforços para diminuir as tensões após ao ataque de Israel ao Irã, suspeito de desenvolver armas atômicas 6l213f

13 jun 2025 - 06h20
(atualizado às 07h47)
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Resumo
Líderes globais pedem moderação e uso de canais diplomáticos para evitar uma escalada de tensões após ataque de Israel ao Irã, enquanto diversas nações expressam preocupação com a estabilidade regional.
Explosão atinge prédio em Terrã após ataque israelense.
Explosão atinge prédio em Terrã após ataque israelense.
Foto: AP - Vahid Salemi / RFI

O chanceler alemão Friedrich Merz pediu nesta sexta-feira que Israel e o Irã evitem "qualquer nova escalada" que possa "desestabilizar toda a região", e destacou "o direito de Israel à autodefesa", após os ataques israelenses contra instalações nucleares e militares no Irã. l576p

O líder alemão afirmou ter sido "informado nesta manhã" pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sobre as operações militares e, em seguida, convocou o gabinete de segurança do governo. Ele condenou o Irã por desrespeitar as decisões tomadas pela comunidade internacional relacionadas ao programa nuclear do país. De acordo com ele, medidas serão tomadas para proteger os cidadãos alemães no Oriente Médio e reforçar a proteção dos interesses israelenses e judeus na Alemanha, segundo um comunicado.

A Alemanha está pronta para usar todos os meios diplomáticos à sua disposição para influenciar as partes em conflito, acrescentou. "O objetivo deve continuar sendo impedir que o Irã desenvolva armas nucleares", insistiu.

Ao lado dos Estados Unidos, a Alemanha é um dos principais aliados de Israel, devido à sua responsabilidade histórica pelo extermínio de cerca de 6 milhões de judeus durante o nazismo. Mas Merz ameaçou recentemente o governo de Netanyahu de suspender seu apoio devido à intensificação da ofensiva do exército.

Israel realiza ataque aéreo contra o Irã:

França pede "moderação" 5b4o4p

A França solicitou a "todas as partes para exercerem moderação e evitar qualquer escalada que possa comprometer a estabilidade regional". O ministro das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, considerou "essencial mobilizar todos os canais diplomáticos para reduzir as tensões".

"As informações sobre esses ataques são preocupantes, e pedimos a todas as partes que recuem e reduzam urgentemente as tensões. A escalada não beneficia ninguém na região", declarou o primeiro-ministro britânico Keir Starmer.

O presidente francês, Emmanuel Macron, reúne nesta sexta-feira um Conselho de Defesa e Segurança após os ataques de Israel. Macron deve se pronunciar sobre a ofensiva no fim da tarde no horário local, de Paris, no encerramento de um fórum em Paris sobre a questão palestina.

O secretário-geral da ONU António Guterres pediu a Israel e ao Irã que "exercessem a máxima contenção". Ele condenou "qualquer escalada militar no Oriente Médio" e se disse "particularmente preocupado" com os ataques israelenses, segundo seu porta-voz.

Trump reforça apoio a Israel s1rr

"O Irã não pode ter a bomba nuclear e esperamos voltar à mesa de negociações. Veremos", disse o presidente americano Donald Trump, citado pela Fox News. Ele destacou que os EUA estão "prontos para se defender e defender Israel" caso o Irã reaja.

Já o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita condenou "firmemente as agressões flagrantes de Israel" contra um "país irmão", afirmando que elas violam sua soberania e as normas internacionais.

A Jordânia anunciou que não permitirá violações de seu espaço aéreo em caso de conflito. A autoridade de aviação civil fechou o espaço aéreo e suspendeu todos os voos como precaução.

O sultanato de Omã, mediador entre EUA e Irã nas negociações nucleares, classificou o ataque israelense como uma "escalada perigosa" que ameaça "excluir soluções diplomáticas" e comprometer a estabilidade regional.

A China declarou estar "muito preocupada com o ataque israelense ao Irã" e "com as graves consequências que essa iniciativa pode causar". O país se opõe a "qualquer violação da soberania, segurança e integridade territorial do Irã", segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

A Índia "pede a ambas as partes que evitem qualquer escalada", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Randhir Jaiswal. Ele destacou que "existem canais para o diálogo e a diplomacia, e eles devem ser utilizados".

O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão condenou "veementemente" os ataques israelenses e expressou "solidariedade" com o Irã.

A Turquia pediu que Israel "cesse imediatamente suas ações agressivas", que "podem levar a novos conflitos", segundo a chancelaria do país. 

"É extremamente lamentável que medidas militares tenham sido tomadas", declarou o ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeshi Iwaya, acrescentando que Tóquio "pede a todas as partes envolvidas a exercerem a máxima contenção".

Rússia condena "escalada das tensões" 1r6j22

A Rússia também demonstrou "preocupação" após os ataques realizados por Israel contra instalações nucleares e militares no Irã, denunciando a "forte escalada das tensões" no Oriente Médio.

"A Rússia condena a forte escalada das tensões", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado por agências de notícias russas, acrescentando que o presidente Vladimir Putin estava sendo "informado em tempo real" sobre os acontecimentos.

A União Africana pediu o fim imediato das hostilidades, alertando para uma ameaça grave à paz mundial. (Com AFP)

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