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Coreia do Sul: boca de urna dá vitória a candidato de centro-esquerda para presidência 61155c

O candidato de centro-esquerda Lee Jae-myung obteve uma vitória expressiva na eleição presidencial da Coreia do Sul nesta terça-feira (3), segundo a pesquisa de boca de urna de três redes de televisão. 5r1d4w

3 jun 2025 - 11h23
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O candidato de centro-esquerda Lee Jae-myung obteve uma vitória expressiva na eleição presidencial da Coreia do Sul nesta terça-feira (3), segundo a pesquisa de boca de urna de três redes de televisão.  355m8

Apoiadores do candidato presidencial do Partido Democrático da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, do lado de fora da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, na terça-feira, 3 de junho de 2025.
Apoiadores do candidato presidencial do Partido Democrático da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, do lado de fora da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, na terça-feira, 3 de junho de 2025.
Foto: AP - Lee Jin-man / RFI

A pesquisa, divulgada pelos canais KBS, MBC e SBS após o fechamento das urnas às 20h00 (8h00 de Brasília), indica que Lee recebeu 51,7% dos votos e que o candidato conservador, Kim Moon-soo, obteve 39,3%.

Quase uma hora antes do fechamento dos locais de votação, a taxa de participação era de 77,8%.

Lee Jae-myung, 61 anos, líder do Partido Democrata, era apontado como o favorito na eleição de turno único, à frente do ex-ministro Kim Mon-soo, 73 anos, do Partido do Poder Popular, o mesmo do presidente destituído Yoon.

Quando os resultados das pesquisas foram anunciados, a sala do Parlamento ocupada pelos militantes do Partido Democrata foi tomada por aplausos e comemorações para Lee Jae-myung.

O vencedor das eleições assumirá o cargo de maneira quase imediata e enfrentará vários problemas, incluindo a crise provocada pelas tarifas americanas no comércio internacional, que prejudicaram a economia exportadora da Coreia do Sul.

Também enfrentará uma das menores taxas de natalidade do mundo e a crescente beligerância da Coreia do Norte, com seu arsenal militar em constante expansão.

Mas, segundo analistas, os eleitores esperam, em particular, que a votação vire a página da fracassada lei marcial de Yoon, que deixou a Coreia do Sul sem liderança durante os primeiros meses do governo do americano Donald Trump.

A quarta maior economia asiática atravessa um período de instabilidade política desde o início de dezembro, quando o conservador Yoon declarou lei marcial por algumas horas e enviou o Exército à Assembleia Nacional, dominada pela oposição.

"Referendo sobre o governo anterior"  453is

O país de 52 milhões de habitantes, que ou a um regime democrático em 1987, é cenário de uma polarização após a crise política provocada pela lei marcial.

"As pesquisas indicam que a eleição é considerada um referendo sobre o governo anterior", comentou à AFP Kang Joo-hyun, professora de Ciências Políticas da Universidade de Sookmyung.

"O que é especialmente chocante é que a crise relacionada à lei marcial e ao impeachment não influenciou apenas os moderados, mas também quebrou a base conservadora", destacou.

Na noite da lei marcial, o ex-advogado Lee Jae-myung transmitiu ao vivo a sua corrida frenética em direção ao Parlamento, que estava cercado pelo Exército, onde ele conseguiu entrar ao lado de outros 200 deputados para votar uma moção que derrubou a iniciativa de Yoon.

No ano ado, ele foi alvo de uma tentativa de assassinato que o deixou à beira da morte, motivo pelo qual fez campanha com um colete à prova de balas e se pronunciou sob a proteção de vidros blindados.

Seu rival, Kim Moon-soo, um ex-dirigente sindical que mudou de lado, se recusou a pedir desculpas em nome do partido, um dia após a tentativa de lei marcial no Parlamento.

(Com AFP)

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