Script = https://s1.trrsf.com/update-1748548509/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Brasileira prestes a recuperar guarda do filho na Dinamarca desabafa: "pesadelo" s6c6t

Ação do Instituto nos Ministérios no Brasil motivou a abertura de inquérito policial naquele país para a apuração do caso, ao o em que processos foram desarquivados; Athos, de 4 anos, havia sido colocado para adoção 156a6z

29 mai 2025 - 13h17
Compartilhar
Exibir comentários
"Pesadelo precisa acabar", iz brasileira sobre a guarda do filho
"Pesadelo precisa acabar", iz brasileira sobre a guarda do filho
Foto: Divulgação / Perfil Brasil
O drama da brasileira Raquel Bezerra do Vale pode chegar ao fim. Ela perdeu a guarda do filho, Athos, 4, para o governo da Dinamarca, país onde vive desde 2020. No entanto, a  Justiça do país escandinavo reverteu a decisão da Vara da Família e concedeu a custódia unilateral da criança para a mãe. isso ocorreu após o Instituto Brasileiro de Atenção e Proteção Integral às Vítimas (Pró-Vítima) intervir, em fevereiro, junto aos Ministérios da Mulher, das Relações Exteriores, e da Igualdade Racial.
Mesmo com a guarda do filho concedida pela Alta Corte da Dinamarca, Raquel ainda depende do agendamento de uma nova audiência judicial para sacramentar a volta de Athos para o convívio diário. Atualmente, a brasileira tem o direito de visitar a criança uma vez por mês e por apenas três horas. Desde que foi colocado para adoção, há três meses, a criança está sob a tutela de uma família dinamarquesa.
A expectativa é que, dentro dos próximos meses, a Justiça da Dinamarca permita que Athos volte a morar com a mãe. Durante esse período, o Pró-Vítima continuará acompanhando o caso e provocando as autoridades locais para que Raquel tenha seus direitos garantidos de maneira plena. Procurado pela brasileira, foi o Instituto que interveio no caso, provocando, em fevereiro deste ano, os Ministérios da Mulher, das Relações Exteriores e da Igualdade Racial, no Brasil.
A promotora de Justiça Celeste Leite dos Santos (MP-SP), presidente do Pró-Vítima, acredita que o trabalho da entidade foi importante para uma melhor apuração do caso de Raquel. "Tirar o filho de uma mãe não nos parceira razoável, ainda mais sendo uma mulher vítima de violência por parte do ex-marido, que está preso. A Alta Corte dinamarquesa reconheceu a pressão feita pelo governo brasileiro, mas a Justiça precisa, de fato, concluir o caso, restabelecendo a volta de Athos para o convívio de Raquel", reforça Celeste.

Entenda a polêmica da guarda do filho 95r2g

Há cinco anos, Raquel, que trabalhava como representante comercial em São Paulo. Casou-se com Rasmus Grarup Nielsen - hoje, preso por ameaçar servidores públicos. Com o dinamarquês, teve Athos, e ou a viver em Høje-Taastrup, município do Condado de Copenhaga. Após muitas brigas, episódios de violência, a brasileira conseguiu se divorciar.
Contudo, por ter de se mudar várias vezes de endereço, por conta de perseguição do ex-marido, o governo dinamarquês entendeu que Raquel não tinha condições de criar Athos e caçou a tutela.  A Dinamarca é conhecida por aplicar testes psicométricos em imigrantes para medir a "competência parental" e resguardar a cultura e os costumes locais. Por isso, resulta, muitas vezes, na retirada da guarda de crianças de mães e de pais, sendo as mesmas destinadas, posteriormente, para adoção.  Para Raquel, a decisão da Justiça dinamarquesa representa a esperança da volta de Athos, mesmo sem saber quando isso vai acontecer:
"Agora, que conseguimos reverter a decisão da guarda na Justiça, espero que o retorno do meu filho aconteça o quanto antes. É desumano vê-lo apenas um dia no mês. Precisamos, os dois, acordar desse pesadelo", desabafa a brasileira.
Perfil Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade