Script = https://s1.trrsf.com/update-1747831508/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política 15c6w

STF rejeita por unanimidade recurso de Braga Netto sobre vídeos do 8 de Janeiro 1sv4w

Advogados afirmam que gravações expostas no plenário da Primeira Turma do STF, a pedido de Moraes, extrapolaram denúncia sobre tentativa de golpe e os colocaram em posição desfavorável em relação à acusação 4q5u18

15 mai 2025 - 18h38
(atualizado às 18h58)
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
STF rejeita por unanimidade recurso de Braga Netto contra exibição de vídeos dos atos de 8 de janeiro, considerados públicos, notórios e abrangidos na denúncia, conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Walter Braga Netto e Jair Bolsonaro são réus por tentativa de golpe
Walter Braga Netto e Jair Bolsonaro são réus por tentativa de golpe
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quinta-feira, 15, o recurso apresentado pelo ex-ministro e general da reserva Walter Braga Netto contra a exibição de vídeos durante o julgamento do recebimento da denúncia sobre tentativa de golpe em março. 1w2i34

As imagens sobre os atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília foram exibidas no plenário a pedido do ministro Alexandre de Moraes.

STF forma maioria para condenar mais 17 réus pelo 8 de Janeiro:

Os advogados José Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall'Acqua, representantes de Braga Netto, afirmam que o episódio extrapola os limites da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e colocam a defesa em uma posição desfavorável.

"Há que se respeitar estritamente os limites da acusação, senão a atuação jurisdicional deixa de ser equidistante e favorece a acusação. É exatamente o que ocorreu ao se trazer aos autos os episódios não narrados na denúncia, em um verdadeiro reforço à materialidade por meio de vídeos desses episódios alheios ao objeto da denúncia", diz o recurso.

Moraes rejeitou os argumentos da defesa de Braga Netto, afirmando que os vídeos "retrataram os atos antidemocráticos" e "consistem em fatos públicos e notórios e estão abrangidos na denúncia".

"Considerando que o conteúdo dos vídeos apresentados em sessão de julgamento constitui fato público e notório, bem como estão abrangidos pela descrição da denúncia, rejeito a alegação defensiva", disse o ministro em seu voto.

O relator foi acompanhado pelos demais ministros da Turma: Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade