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PF faz operação contra empresa investigada na I da Covid b2w5e

Comissão apura relação da Global Gestão em Saúde em um possível esquema de corrupção e lavagem de dinheiro 2q4f3y

30 set 2021 - 08h24
(atualizado às 08h36)
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Viatura da Polícia Federal
REUTERS/Sergio Moraes
Viatura da Polícia Federal REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

A Polícia Federal (PF) faz buscas nesta quinta-feira, 30, em uma operação que atinge a empresa Global Gestão em Saúde, investigada na I da Covid, por suspeita de envolvimento em um possível esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. 1gm1d

Cerca de 50 policiais federais e servidores da Receita Federal cumprem oito mandados de busca e apreensão na Grande São Paulo e na cidade de os (MG). As ordens judiciais foram expedidas pela 2.ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

Batizada em Operação Acurácia, a investida é desdobramento da Operação Descarte e tenta aprofundar uma investigação sobre crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e iva na contratação com empresas públicas.

"A PF verificou que o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos para empresas de fachada. O intuito dessas operações fictícias era gerar dinheiro em espécie, utilizado como propina a agentes políticos como pagamento em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais", explica a Polícia Federal.

De acordo com a Receita Federal, a suspeita é que a Global tenha usado serviços da organização criminosa investigada desde a primeira fase da Operação Descarte para lavar dinheiro. O grupo teria reado produtos eletroeletrônicos sucateados, sem valor comercial, para a farmacêutica. O valor pago era então devolvido em espécie para pagamento de propina a agentes públicos e de voos privados.

Em outra frente, a Receita Federal identificou que a empresa fornecedora dos produtos eletroeletrônicos estava registrada no nome de uma 'laranja'. Embora conte como sócia a no quadro societário, ela trabalhava antes como limpadora de vidros, com remuneração de cerca de R$ 1 mil mensais.

Ao seguir o caminho do dinheiro, os investigadores concluíram que os valores depositados nas contas dos operadores eram logo transferidos para doleiros e posteriormente devolvidos ao sócio da comercializadora ou a terceiros indicados.

A investigação, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal, mira em executivos, funcionários e sócios das empresas envolvidas em irregularidades. Eles poderão responder, na medida de sua participação, pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e iva, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização.

A reportagem busca contato com a Global Gestão em Saúde. O espaço está aberto para manifestação da empresa.

Estadão
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