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Política 15c6w

Novo ministro da Previdência se reúne pela 1ª vez com presidente do INSS após escândalo das fraudes 5x1r2l

Wolney Queiroz, que assumiu a pasta no lugar de Carlos Lupi, teve encontro com Gilberto Waller Júnior, que substituiu Alessandro Stefanutto 312k18

4 mai 2025 - 18h35
(atualizado às 19h09)
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BRASÍLIA - O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT-PE), reuniu-se neste domingo, 4, com o presidente recém nomeado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, segundo apurou o Estadão/Broadcast. 46415v

Este foi o primeiro encontro entre os dois, que ainda não se conheciam, para tratar das ações da pasta em meio ao escândalo envolvendo o desvio de recursos de aposentadorias e pensões.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a reunião durou cerca de duas horas. O ministro esteve acompanhado de parte de sua equipe técnica, enquanto o presidente do INSS participou sozinho do encontro.

Wolney Queiroz Maciel, novo ministro da Previdência Social, durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social no Ministério da PRevidência social, quando ainda era secretário-executivo da pasta
Wolney Queiroz Maciel, novo ministro da Previdência Social, durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social no Ministério da PRevidência social, quando ainda era secretário-executivo da pasta
Foto: Divulgação/MPS / Estadão

Na última sexta-feira, 2, Wolney foi convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a assumir a pasta depois de o governo federal ter recebido o pedido de demissão do então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. A saída de Lupi se deu em meio ao desgaste com a revelação de fraudes bilionárias no INSS, o que também levou à queda do então presidente do órgão Alessandro Stefanutto.

No último dia 23, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Sem Desconto, que apura um esquema de deduções indevidas em contracheques de aposentados e pensionistas do INSS. Segundo os investigadores, o total de descontos sem autorização chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, mas pode chegar a R$ 8 bilhões retroagindo até 2016.

Lupi vinha sendo pressionado nos bastidores desde que o escândalo ganhou visibilidade. A fraude se baseava em adesões forjadas a associações e serviços, gerando descontos automáticos e indevidos nos benefícios pagos pelo INSS. Os alvos da operação incluíram servidores, empresas e entidades beneficiadas com os valores desviados.

O governo ainda discute caminhos para ressarcir os aposentados que sofreram com os descontos indevidos na remuneração. Na sexta, antes de Wolney ter sido oficialmente nomeado no cargo, o presidente do INSS já havia se reunido com o advogado-geral da União, Jorge Messias, para avançar nesse tema, conforme mostrou o Broadcast.

Os órgãos também estão buscando ações para responsabilizar as entidades envolvidas.

Estadão
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