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Entenda o que é 'narcocultura', termo usado pela polícia ao falar de Poze 4r623j

MC foi preso nesta semana, no Rio de Janeiro, acusado de apologia ao crime e envolvimento com o crime organizado 3s1914

30 mai 2025 - 17h37
(atualizado às 18h02)
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Quando MC Poze nasceu, a favela era chamada de Rola ou Rollas, rebatizada para Rodo, que ele tornou internacionalmente conhecida.
Quando MC Poze nasceu, a favela era chamada de Rola ou Rollas, rebatizada para Rodo, que ele tornou internacionalmente conhecida.
Foto: Divulgação

"Narcocultura", termo mencionado em coletiva de imprensa na quinta-feira, 29, após a prisão de Marlon Brendon Coelho Couto, o MC Poze do Rodo, no Rio de Janeiro, pode ser definido como o conjunto de manifestações culturais que exaltam ou naturalizam o universo do tráfico de drogas, das armas e do crime organizado. 366k41

Segundo o secretário Felipe Curi, Poze transformou a música em ferramenta de disseminação da "ideologia e da narcocultura do Comando Vermelho", à medida que enaltece o uso de armas de grosso calibre e de drogas, além de fomentar guerras e disputas territoriais com facções criminosas rivais.

A Polícia Civil reforçou que "as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas".

"As músicas desse falso artista têm um alcance incalculável e muitas das vezes são muito mais lesivas do que um tiro de fuzil disparado por um traficante", afirmou Curi.

De acordo com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes, os shows de Poze são estrategicamente utilizados pelo Comando Vermelho para aumentar seus lucros com a venda de entorpecentes. Durante triagem no sistema prisional do Rio de Janeiro, o MC itiu ter vínculo com a facção criminosa.

A Polícia Civil acredita que outros MCs, além de influenciadores digitais, também estejam envolvidos nessa estratégia. A instituição informou que as investigações continuam para identificar os articuladores e financiadores diretos dos eventos criminosos.

"Querem atrair gente para os shows para promover o estilo de vida dos bandidos, para normalizar o consumo de drogas, o domínio de territórios e o uso ilegal de armas", disse a Polícia Civil em vídeo publicado nas redes sociais.

"Esses shows movimentam dinheiro que vai diretamente para os bolsos dos traficantes. Esse dinheiro financia crimes, roubos, guerras, mortes", acrescentou.

Além de Poze, outros MCs, como Oruam, Orochi e Cabelinho são investigados. Todos saíram em defesa de Poze e se pronunciaram afirmando que discordam da avaliação da polícia sobre a questão da apologia.

Fonte: Redação Terra
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