Foragida, viúva de líder do PCC, destruiu provas e ocultou bens que poderiam ser usados contra policial citado na delação de Gritzbach 106e2b
Danielle Bezerra dos Santos é esposa de Rogerinho, policial preso acusado de envolvimento com o crime organizado 4s584h
Um dos argumentos utilizados pela Justiça para decretar a prisão de Danielle Bezerra dos Santos, viúva de um gerente do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi o fato de ela ter destruído e ocultado provas que poderiam ser usadas contra seu atual companheiro, o policial civil Rogerinho, que está preso por corrupção. d1xi
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
“Existe a possibilidade de a acusada, em liberdade, continuar a ocultar provas, valores e bens adquiridos com proventos criminosos, o que comprometeria a eventual identificação, localização e sequestro de bens obtidos com a prática delitiva, visando garantir a perda do proveito do crime”, argumenta na decisão o juiz Paulo Fernando Deroma de Mello, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Danielle é considerada foragida. Rogério de Almeida Felício — conhecido como Rogerinho — é um dos oito policiais civis acusados pelo MP de extorquir bens e dinheiro de Vinícius Gritzbach, delator do PCC, assassinado em novembro do ano ado, ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos.
Antes de se casar com o Rogerinho, Danielle foi casada com Felipe Geremias dos Santos, o Alemão, responsável pelas operações do PCC em Santo André, Mauá e São José dos Campos, segundo a polícia. Alemão a deixou viúva em 2019. Após a morte do faccionado, a viúva ou a cobrar os devedores dele com a ajuda do policial civil.
Em uma gravação, Rogerinho diz a Danielle que vai pedir autorização para o PCC para cobrar os devedores de Alemão. E afirma que, caso seja autorizado, iria encostar uma viatura policial descaracterizada no bar do devedor e "dar um cacete nele". (*Com informações do Estadão)