Atendimentos devem ser para pessoas, não em bonecas reborn, pede Conselho de Enfermagem 2521z
Coren-SP publicou nota técnica em que orienta profissionais sobre como atender pacientes que tenham bonecas em mãos 74m5b
Coren-SP orienta que atendimentos de enfermagem devem focar nas necessidades reais do paciente, não em bonecas reborn, reforçando princípios éticos e clínicos da profissão.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) publicou nesta terça-feira, 20, uma Nota Técnica que orienta profissionais sobre o atendimento a pessoas que utilizam bonecas reborn como e. 116va
O documento, de nº 001/2025, estabelece que o cuidado de enfermagem deve ser centrado na pessoa e em suas necessidades reais, não na boneca, que costuma ser ultrarrealista.
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"O atendimento de enfermagem, pautado nos princípios legais e éticos da profissão, deve concentrar-se na avaliação das necessidades reais da pessoa atendida, com foco em sua saúde física, emocional e psicossocial. A boneca, neste contexto, pode representar elemento simbólico da escuta, mas não deve ser tratada como sujeito de cuidado", diz a nota.
De acordo com o Coren-SP, embora as bonecas possam, em contextos específicos — como no atendimento a pessoas com demência — auxiliar no acolhimento e na escuta qualificada, elas não são critérios para definir prioridades, diagnósticos ou planos de cuidados na enfermagem.
A nota técnica reforça que a consulta de enfermagem deve se pautar na escuta ativa, no acolhimento e na avaliação clínica, sempre respeitando os limites éticos e técnicos da profissão. Caso o paciente necessite, o enfermeiro deve encaminhá-lo à rede multiprofissional, sem desviar o foco para objetos simbólicos.
O documento alerta para práticas que possam simular atendimentos infantis ou que deturpem os objetivos terapêuticos. Segundo o Coren, tais condutas não são compatíveis com a ética e os princípios da enfermagem, que devem se basear em evidências científicas e no respeito à dignidade humana.