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Por que tanto ódio à voz de uma mulher? Casimiro responde 3m3wy

Seja no esporte, no parlamento ou em outras esferas antes dominadas por homens, a violência de gênero se faz presente 5w161m

9 mai 2023 - 17h49
(atualizado em 26/10/2023 às 17h30)
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Casimiro responde seguidor que criticou mulher comentarista em sua live: "É porque tu não gosta de ouvir voz de mulher"
Casimiro responde seguidor que criticou mulher comentarista em sua live: "É porque tu não gosta de ouvir voz de mulher"
Foto: Reprodução/Instagram/@casimiro

"É porque tu não gosta de ouvir voz de mulher." Assim responde Casimiro a um dos seguidores que estavam na live do Twitch e que fez críticas à única mulher do grupo de comentaristas esportivos que sempre acompanha o streamer carioca. "Desculpe ser sincero, apareceu uma mulher e você não gosta que ela fale", continua o streamer. Pow! Outro direto desferido na cara da sociedade.  295e4

Numa resposta simples e precisa, Casé resume com a maior clareza possível os motivos pelos quais mulheres são constantemente vítimas de ataques sexistas, entre elas narradoras, comentaristas e repórteres no meio do futebol. Importante dizer que vi esse corte da live num post de uma das vítimas. Com frequência, a comentarista de futebol da Globo Ana Thaís Matos coloca em suas redes trechos de discursos virulentos direcionados a ela e ao seu trabalho. É chocante constatar o grau de violência a que ela e outras mulheres que trabalham com esporte têm que lidar. É tudo muito desproporcional. Nenhum homem recebe essa mesma enxurrada de ataques e de forma tão violenta. 

Infelizmente, elas não são as únicas. A tentativa de silenciar as vozes femininas está em todas as esferas. No começo da semana, o deputado federal Reinhold Stephanes (PSD) desqualificou a colega de parlamento Dandara Tonantzin (PT) enquanto a deputada falava sobre a investigação que apura a falsificação da carteira de vacinação do ex-presidente. No meio do embate, o parlamentar paranaense soltou "você que é louca", a clássica frase que cola na testa do cidadão o atestado de misógino. "Não sou louca, sou uma deputada federal, sou uma professora, uma mestre em educação", rebateu a deputada mineira, sabendo exatamente que o ataque se tratava de uma violência de gênero. Mais uma vez, Casimiro estava certo: alguns homens não am ouvir a voz de uma mulher. 

Como é possível que em pleno século 21 alguns não tenham nem o constrangimento de demonstrar esse comportamento deplorável">Graças à luta de muitas feministas, que durante séculos brigaram para que todas nós pudéssemos expressar nossos talentos, mais mulheres aram a fazer parte de espaços antes dominados exclusivamente por homens. E não vai ser agora, depois de uma longa estrada, que vão nos mandar calar a boca. Para aqueles que ainda não se habituaram, que não am o que mulheres corajosas, livres e talentosas têm a dizer, só digo uma coisa: acostumem-se. O maior alento é que cada vez mais as mulheres podem contar com outros Casimiros no mesmo front. E isso não é pouca coisa.

Fonte: Redação Nós
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