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Homicídios de crianças de até 4 anos crescem no Brasil, segundo Atlas da Violência 1a6w6s

Levantamento mostrou aumento de 15,6% de 2022 para 2023 mz13

12 mai 2025 - 17h24
(atualizado às 17h51)
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Resumo
Os homicídios de crianças de até 4 anos aumentaram 15,6% em 2023 no Brasil, com 67,8% ocorrendo em casa, mas representam uma queda de 32,8% em relação a 2013, segundo o Atlas da Violência.
Dados de homicídios de crianças de até 4 anos são divulgados
Dados de homicídios de crianças de até 4 anos são divulgados
Foto: Getty Images/Tatiana Maksimova

Os homicídios de bebês e crianças de até 4 anos cresceram 15,6% de 2022 para 2023, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 12, pelo Atlas da Violência, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. c6c1

De acordo com o levantamento, 170 casos foram registrados em 2023, enquanto 147 no período anterior. Entre os Estados, o Rio de Janeiro registrou o maior número de homicídios na primeira infância, com 24. 

Os números de 2023 representam 1,2 casos a cada 100 mil habitantes, o maior índice desde 2020, quando teve a mesma média.

“É um fenômeno [homicídio de bebês] que está absolutamente conectado com a violência doméstica, a gente está lidando com lares perigosos. Contraintuitivamente, o lugar mais perigoso de se estar, se você é uma criança ou uma mulher no Brasil, é a sua própria casa”, destacou Manoela Miklos, pesquisadora sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ao Estadão.

Apesar do aumento em comparação aos últimos anos, a marca representa queda de 32,8% em relação a 2013, quando a série histórica foi iniciada. Na ocasião, 253 crianças de até 4 anos foram mortas no Brasil. 

O estudo também aponta que 67,8% dos casos de violência contra crianças de até 4 anos acontecem dentro da própria casa. Por sua vez, em 21,6% dos casos não é possível conhecer o local de ocorrência da violência. Estes são marcados como “outros” ou “ignorado” no levantamento.

O Atlas da Violências ainda destaca que “os homicídios não representam a totalidade das violências enfrentadas por crianças e adolescentes”. Também há violência física, sexual, psicológica e negligência.

Fonte: Redação Terra
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