Antes de final, ídolo recorda época de ‘vacas magras’ do PSG: ‘A gente lutou contra o rebaixamento até a última rodada’ a421g
Ceará estará em Munique, na Alemanha, para acompanhar a final da Liga dos Campeões da Europa 1952u
Ceará, ex-lateral do PSG, relembra dificuldades enfrentadas no clube antes da era Catar e destaca o crescimento do time, enquanto se prepara para assistir à final da Liga dos Campeões contra a Inter de Milão.
Mesmo que tenha ado pelo Parque dos Príncipes em um período pouco estrelado do Paris Saint-Germain, o ex-lateral Ceará recebe o reconhecimento digno de um ídolo por parte dos torcedores quando vai à capital sa. Entre 2007 e 2012, o brasileiro disputou 196 jogos e conquistou os títulos da Copa da Liga sa, Copa da França e Supercopa sa. 4v3v60
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Para o momento atual antes de final de Liga dos Campeões para os Les Parisiens, os três títulos podem até não parecer grande coisa. O peso das conquistas, porém, era bem diferente naquela época, como recorda o ex-jogador em conversa com o Terra.
“O PSG na minha época teve um período um pouco turbulento, um pouco difícil. Na primeira temporada quando cheguei, a gente lutou contra o rebaixamento até a última rodada. Não havia muitos investimentos na época, os donos não colocava muitos recursos e quiseram aproveitar bastante os jogadores da base. A gente teve uma grande dificuldade, mas nos anos seguintes foi melhorando”, relembra o ídolo da equipe sa.
O cenário no Parque dos Príncipes ou a mudar em 2011, com a compra do clube pelo Fundo de Investimentos do Catar, liderado por Nasser Al-Khelaifi, em 2011. Embora uma decisão da istração possa ter tirado o título do Campeonato s naquela primeira temporada, Ceará garante que a ambição de grandes voos foi sentida desde a chegada do atual dono.
“O Leonardo que falava mais com os atletas, o Nasser pouco se expressava na época, mas o Leonardo era o porta-voz e ele é um cara muito ambicioso. Já chegou colocando esses projetos, essas ambições para todos os atletas. Tanto é que no primeiro ano a gente perdeu o Campeonato Francês por um ponto e eu acredito que foi por causa da troca de treinador no meio da temporada. Saiu o Antoine Kombouaré e entrou o Carlo Ancelotti, que, a minha opinião, não era um momento ideal para mudanças, poderia ser mudado no final da temporada. E nós estávamos em primeiro lugar, e depois, infelizmente, na segunda etapa da competição, a gente acabou perdendo o título. Mas essas ambições foram deixadas bem claras desde o início”, explica o ex-jogador, que também é ídolo do Internacional.
O reconhecimento por quem ajudou a colocar o PSG entre as potências europeias não é dado apenas pelos torcedores. Neste sábado, 31, Ceará estará na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, para a final da Liga dos Campeões, a convite do próprio PSG. Na torcida pelo título inédito, o ídolo ite a surpresa de ver a equipe contra a Inter de Milão na decisão, após a 15ª colocação na primeira fase da competição.
“Pelo momento que o PSG viveu na primeira fase, se classificando apenas na última rodada, isso acaba depois gerando um pouco de desconfiança na performance da equipe, mas foi naquele momento onde o PSG começou a crescer. E é um momento bom de uma equipe quando cresce na hora boa, que é no mata-mata, na reta final. Isso é uma surpresa, Eu estou feliz pelo PSG estar na final e vou acompanhar no estádio. A gente espera que hoje o PSG de fato consiga se sagrar campeão europeu e concretizar esse projeto ambicioso do Catar desde a sua chegada”, analisa.
Entre tantas memórias, Ceará guarda uma em especial no coração: a de seu último gol. O motivo é nobre, a bola na rede contra o Lyon foi uma homenagem à filha Damaris.
“Foram cinco temporadas maravilhosas, 200 jogos com a camisa do PSG. Isso foi muito marcante na minha carreira. Tivemos títulos, mas algo que ficou marcado na minha cabeça foi na temporada 11 e 12, a última temporada que eu joguei com o PSG. No dia 25 de fevereiro de 2012,um jogo contra o Lyon, um 4 a 4 memorável. Eu fiz um dos gols, foi em homenagem à minha filha, era o aniversário dela. Foi justo no dia do aniversário dela, e eu fiz esse gol, o último com a camisa do PSG. Esse momento marcou a minha agem”, completa.