Corinthians emite nota oficial e confirma rescisão de contrato 363w5e
O Corinthians oficializou na sexta-feira (06 de junho) o encerramento do contrato com a empresa Be, que havia sido contratada para implementar o sistema de reconhecimento facial na Neo Química Arena. O distrato ocorreu de maneira amigável e sem custos para o clube, conforme declarado pelo presidente interino Osmar Stabile. Segundo ele, "o Corinthians agradece […] 1a24h
O Corinthians oficializou na sexta-feira (06 de junho) o encerramento do contrato com a empresa Be, que havia sido contratada para implementar o sistema de reconhecimento facial na Neo Química Arena. O distrato ocorreu de maneira amigável e sem custos para o clube, conforme declarado pelo presidente interino Osmar Stabile. Segundo ele, "o Corinthians agradece a empresa por compreender o estágio delicado em que o processo de implantação da biometria facial encontra-se no momento". 486l4f
A Be, representada pela Ticket Hub durante as negociações, soube através da nova diretoria que o clube já contava anteriormente com outra parceira no projeto, com um estágio de testes mais avançado. "Mesmo já tendo realizado alguns investimentos, concordou-se por bem fazer uma rescisão de contrato amigável", afirmou Ricardo Cadar, CEO da Be.
A decisão ocorre em meio à exigência imposta pela Lei Geral do Esporte (n.º 14.597/2023), que determina a obrigatoriedade da tecnologia de biometria facial em estádios com capacidade superior a 20 mil pessoas a partir de sexta-feira (14 de junho).
Aliás, essa urgência mobilizou o clube a buscar uma nova fornecedora. A tendência é que a LigaTech reassuma o projeto. A empresa já prestava serviços no controle de o da arena e, inclusive, havia adquirido os equipamentos para a tecnologia antes da interrupção do acordo anterior. À época, a gestão de Augusto Melo optou por interromper o trato com a LigaTech, mesmo com apontamentos negativos sobre a Ticket Hub realizados pelo setor de compliance do clube.
Conforme revelou um relatório interno elaborado em agosto do ano ado, a Ticket Hub recebeu pontuação de 98,25 no índice de compliance, o que, ao contrário do esperado, representa alto risco. Parte da avaliação está associada a seu proprietário, Bruno Balsimelli, citado em 23 processos judiciais.
O retorno da LigaTech está sendo conduzido por Marcelo Munhoes, atual chefe de TI, que avalia a empresa como a melhor alternativa disponível diante do tempo reduzido. "A LigaTech oferece um serviço compatível com os custos e, por já conhecer a estrutura da arena, a implementação poderá ser feita de forma mais ágil", justificou.
Enquanto isso, outras empresas como a Imply, embora tidas como mais confiáveis, foram descartadas neste momento devido aos custos mais elevados e à necessidade de iniciar o projeto do zero. A relação entre o Corinthians e a LigaTech, que havia se iniciado em outubro de 2021, foi marcada por um histórico de idas e vindas, principalmente durante a transição entre as gestões presidenciais do clube.
Por fim, é importante destacar que a não implementação da tecnologia até o prazo legal pode acarretar sanções ao Corinthians, como a interdição parcial ou total do estádio. Em 2025, cada jogo na Neo Química Arena tem gerado, em média, R$ 2,95 milhões em bilheteria, o que reforça a urgência em resolver a situação.