Brasil x Equador: veja quem foi bem e quem foi mal na estreia de Ancelotti com a Seleção Brasileira 2t2g6z
Canarinho empatou sem gols contra a La Tri, no Monumental de Guayaquil, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2p3937
Brasil empatou sem gols contra o Equador na estreia de Ancelotti, destacando a sólida defesa comandada por Marquinhos e Alex, mas com baixa criatividade ofensiva, apesar das boas jogadas de Vini Jr.
Na estreia de Carlo Ancelotti como treinador da Seleção Brasileira, a Canarinho ficou no empate sem gols diante do Equador na noite da última quinta-feira, 5, no Monumental de Guayaquil. 7012w
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A partida, considerada morna pelos torcedores, destacou o potencial defensivo da Seleção com a chegada do italiano -- com uma última linha consistente, os equatorianos não tiveram espaço para finalizar e o goleiro Alisson pouco trabalhou sob a meta brasileira.
Por outro lado, o Brasil deixou a desejar no setor ofensivo. Com Vini Jr., Richarlison e Estêvão titulares, a Seleção teve pouca inspiração para criar e viu-se pressionada pela defesa da La Tri.
As melhores oportunidades vieram pelos pés de Vini Jr.: ainda longe de ser o atacante com quem sonham os torcedores brasileiros, o camisa 10 teve a melhor atuação em tempos com a camisa verde e amarela.
Em ambas as etapas, deu trabalho para o zagueiro Ordóñez, driblando o defensor até alcançar a linha de fundo. Em uma das oportunidades, lançou Richarlison, que espanou o chute e desperdiçou. Na outra, Vini Jr., alcançou Casemiro que, após um belo corta-luz de Gerson, chutou à meia altura para defesa de Valle.
Após o apito final, Ancelotti valorizou o empate e exaltou a defesa do Brasil: "Foi uma partida muito boa a nível defensivo, vi a equipe melhor com a bola, com um jogo um pouco mais fluido. No final, foi um bom empate e saímos satisfeitos, com confiança para o próximo jogo".
O próximo compromisso de Ancelotti e companhia está marcado para a próxima terça-feira, 10, quando o Brasil encara o Paraguai na Neo Química Arena, em São Paulo, também pelas Eliminatórias.
Veja quem foi bem e quem foi na estreia de Ancelotti pela Seleção:
Foi bem
- Marquinhos: atual campeão da Champions pelo PSG, o zagueiro exerceu a liderança e coordenou a defesa brasileira em apoio a Alex. Marcou presença nas coberturas e no jogo aéreo e quando foi acionado para o combate direto;
- Alex: ótima estreia do defensor com a camisa verde e amarela -- teve atuação impecável nas disputas pelo alto e não deu espaço para o ataque do Equador, além de mostrar consciência na construção de jogadas e no e da bola. Briga pela titularidade;
- Casemiro: após um ano fora da Seleção, o volante veterano mostrou que tem condições para ser um dos homens de confiança de Ancelotti. Além da marcação constante, venceu as disputas em que foi acionado e teve participação contundente no ataque;
- Vini Jr.: Diferentemente das últimas atuações, o atacante foi o grande nome em meio à pouca criatividade ofensiva -- constantemente acionado, teve a melhor finalização no primeiro tempo e fez boas jogadas individuais em ambas as etapas, servindo os companheiros;
Foi mal
- Vanderson: apagado em Guayaquil, o lateral foi muito acionado em meio aos lançamentos do Equador e, em algumas oportunidade deparou-se com o ataque ando por suas costas. Ofensivamente, não acompanhou as linhas brasileiras nos momentos de pressão;
- Estêvão: em sua estreia como titular da Seleção, o atacante pecou na tomada de decisão, especialmente durante contra-ataques. Também se viu constantemente desarmado e sem criatividade ofensiva;
- Richarlison: apesar da boa vontade, o atacante teve bom início da partida, mas sentiu a pressão no decorrer do jogo, pecando em erros técnicos, especificamente após receber um bom e de Vini Jr. ao meio da área. Segue em jejum pelo Brasil desde a Copa de 2022;
Foi nem bem nem mal
- Alisson: graças ao bom desempenho da zaga brasileira, o arqueiro foi pouco acionado na partida. Apesar de levar susto na primeira cobrança de falta equatoriana, teve boa atuação ao controlar os cruzamentos por ambos os lados do campo;
- Alex Sandro: discreto, o lateral enfrentou pouco perigo pelo lado esquerdo ao formar boa dupla com o zagueiro Alex;
- Gerson: o volante atendeu ao chamado de Ancelotti e representou como volante à esquerda. Nos poucos espaços que encontrou, lançou a bola ao ataque brasileiro. Pecou ao não finalizar e ar para Vini Jr. na melhor oportunidade do Brasil durante a primeira etapa;
- Bruno Guimarães: peça importante na ponte entre os setores de defesa e ataque do elenco de Ancelotti, principalmente ao vencer disputas contra os meias do Equador; a ainda baixa sinergia da equipe de Ancelotti fez com que o meia tivesse de aproximar-se da zaga para ajudar na recuperação, mas mostrou-se fundamental no apoio defensivo;