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Ancelotti chega às ruínas da CBF para alavancar Vini Jr e tomar decisão sobre Neymar 1sm6b

Treinador italiano, que faz primeira convocação nesta segunda-feira, tem o desafio de assimilar as particularidades do futebol brasileiro para recolocar seleção no posto de protagonista 682a6j

26 mai 2025 - 03h12
(atualizado às 08h23)
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Carlo Ancelotti é recebido com festa no Rio de Janeiro:

Carlo Ancelotti faz, nesta segunda-feira, 26, sua primeira convocação como treinador da seleção brasileira, com a missão de resolver uma série de problemas para recolocar a equipe no posto de protagonista do futebol mundial. 3i692e

O italiano tem a seu favor a expectativa de que conseguirá extrair o melhor futebol de Vini Jr., como fez no Real Madrid, ao mesmo tempo em que terá de lidar com os dilemas envolvendo Neymar e provar que conhece o futebol brasileiro.

Tudo isso vai se desenrolar enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) atravessa mais uma crise institucional, após a destituição de Ednaldo Rodrigues, que contratou Ancelotti. Agora, o comando da instituição está nas mãos de Samir Xaud, eleito ao entrar na disputa como candidato único, em razão do atual formato do processo eleitoral da entidade, que dá mais peso aos votos das federações do que aos clubes.

Carlo Ancelotti chegou ao Rio de Janeiro neste domingo 25/05
Carlo Ancelotti chegou ao Rio de Janeiro neste domingo 25/05
Foto: @rafaelribeirorio

A ótima relação que construiu com jogadores do Brasil ao longo de sua carreira talvez seja um de maiores trunfos de Ancelotti na chegada à CBF, além, é claro, dos 25 títulos que conquistou, cinco deles de Champions League.

Quando foi campeão do torneio pela segunda vez com o Milan, em 2007, tinha Kaká como grande estrela no elenco. Nas três oportunidades em que ergueu a taça com o Real Madrid, celebrou as conquistas ao lado de diferentes brasileiros, como Marcelo, Casemiro, Éder Militão, Vinícius Júnior e Rodrygo.

O treinador é muito querido por esses atletas, como deixa claro o texto publicado por Vini Jr. na sexta-feira, véspera do jogo de despedida do italiano no Real Madrid, disputado neste sábado, contra o Real Sociedad.

"Carta aberta a Carlo Ancelotti. Obrigado mister, por tudo. VOCÊ É O MELHOR", escreveu o jogador. "Desde a sua chegada, você mudou a minha vida como jogador e pessoa. Me deu confiança, me fez crescer e esteve ao meu lado em todos os momentos, dentro e fora de campo."

Eleito melhor jogador do mundo em 2024 pela Fifa, Vinícius não tem conseguido mostrar na seleção o futebol que o consagrou no Real Madrid, caso parecido ao de Raphinha, do Barcelona.

"Eu torço é que ele consiga fazer que certos jogadores, vários jogadores, que atuam nos seus clubes de uma forma maravilhosa, até são considerados o melhor do mundo, que na seleção rendam o mesmo futebol", comentou Rivellino, campeão mundial em 1970, em entrevista a Mauro Beting, colunista do Estadão.

Ancelotti terá também o desafio de assimilar as particularidades do futebol brasileiro, com o qual já tem alguma familiaridade, e provar que tem condições de avaliar atletas que atuam no futebol nacional.

"O Ancelotti é um cara que conhece bem o futebol brasileiro, gosta, tem pensamento bem parecido com o nosso", afirmou Zico, ídolo do Flamengo e presente em três Copas do Mundo. "Não só jogou com brasileiros como dirigiu muitos e dirige até hoje. Não tenho dúvida de que vai ter sucesso. É lógico, seleção não tem o mesmo tempo de preparar um time que tem contato diário."

O dilema com Neymar 235d2n

A forma como o treinador vai lidar com Neymar, hoje jogador do Santos, é um dos principais pontos dessa relação entre o treinador europeu e futebol jogado no Brasil.

O astro de 33 anos fez apenas 17 jogos na soma das duas últimas temporadas pele Al-Hilal e da atual agem pelo clube do litoral paulista. Fisicamente longe do ideal, voltou a jogar pelo time da Vila Belmiro na quinta-feira, 22, após se recuperar de lesão muscular na coxa esquerda, e não conseguiu evitar a eliminação para o CRB na Copa do Brasil.

O novo treinador da seleção terá de avaliar se vale a pena formar um time ao redor de Neymar ou se acreditar na recuperação do atacante já virou um devaneio a essa altura. Antecessor de Ancelotti, Dorival Júnior, hoje no Corinthians, dizia que contava com atacante santista e o convocou para a Data Fifa de março, mas o jogador se lesionou e foi cortado.

Fora a atenção a Neymar, o italiano deve rodar o Brasil para observar jogadores de outros times nacionais que podem ser úteis para a seleção. Mesmo sem ainda ter vivido essa experiência e com uma carreira totalmente construída na Europa, ele já deve incluir nomes de equipes brasileiras em sua primeira convocação, nesta segunda.

Ancelotti assume o Brasil na quarta colocação das Eliminatórias para a Copa do Mundos dos EUA, México e Canadá-2026, com 21 pontos. Com o aumento de 48 para 64 seleções neste Mundial, o qualificatório sul-americano classificam seis equipes diretamente para o torneio e coloca o sétimo colocado na repescagem.

Restam quatro rodadas para o fim da disputa, e a seleção brasileira está a seis pontos da Venezuela, atual dona da sétima colocação.

Estadão
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