F1: Norris x Piastri — quem é a nova prioridade da McLaren? 353v40
Com apenas 3 pontos de diferença, McLaren vive dilema: manter Norris como prioridade ou apostar na ascensão de Piastri em 2025? 30664h
A McLaren vive um momento espetacular na Fórmula 1. Depois de ser considerada a quarta força do grid, a equipe entra, pelo segundo ano consecutivo, em uma espiral positiva que resgata seu protagonismo na elite do automobilismo. 2h6h2d
Agora, o que resta entender é até onde vai a capacidade da McLaren de estabelecer prioridades — seja por estratégia ou por pilotos. Em 2024, a equipe apostou alto em Lando Norris para brigar pelo título contra o atual campeão, Max Verstappen. A pressão sobre o jovem britânico foi enorme, e o desfecho foi o que muitos previam: Max levou o campeonato.
No entanto, 2024 também marcou uma reviravolta importante. Enquanto a Red Bull e Verstappen ficaram apenas com o título de pilotos, a McLaren conquistou o Campeonato Mundial de Construtores — algo inédito frente ao domínio absoluto da rival nos anos anteriores, quando levou ambos os títulos em 2022 e 2023.
À medida que nos aproximamos da nona etapa da temporada 2025, a grande questão volta à tona: quem será a prioridade da McLaren? Com apenas três pontos separando Oscar Piastri e Lando Norris, a equipe terá que tomar uma decisão estratégica que pode definir os rumos do campeonato.
Com o campeonato ainda em aberto e duas promessas jovens dividindo o protagonismo, a McLaren se vê diante de um dilema clássico: permitir que seus pilotos disputem livremente ou apostar suas fichas em apenas um nome na busca pelo título?
Lando Norris, mais experiente e com um histórico sólido dentro da equipe, representa a continuidade de um projeto que vem sendo desenvolvido há anos. Já Oscar Piastri, em ascensão meteórica, tem demonstrado maturidade e velocidade impressionantes, tornando-se uma ameaça real não só para Norris, mas para qualquer outro piloto do grid que se classifique à sua frente.
O equilíbrio entre os dois é tão delicado que qualquer gesto da equipe — seja uma estratégia de pit stop, uma atualização no carro ou até uma simples ordem de equipe — pode ser interpretado como favoritismo. E nesse cenário, cada ponto vale ouro.
Além disso, a pressão externa também cresce. Torcedores, mídia e patrocinadores querem respostas. A McLaren precisa agir com inteligência para não repetir erros do ado em que disputas internas comprometeram resultados maiores.
O restante da temporada promete ser intenso. A pergunta que paira no ar é: a McLaren está pronta para escolher um líder — e mais importante ainda — está pronta para lidar com as consequências dessa escolha?