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F1: Há seis anos sem o inesquecível Niki Lauda 152a4m

Ícone do automobilismo, Niki Lauda faleceu em 20 de maio de 2019, aos 70 anos, em decorrência de uma insuficiência renal. 686d57

20 mai 2025 - 13h57
(atualizado em 21/5/2025 às 11h53)
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É impossível esquecer Niki Lauda, uma das figuras mais marcantes da história da Fórmula 1. Em 1976, ele sobreviveu a um dos acidentes mais graves da categoria — um episódio que quase lhe tirou a vida. Durante o GP da Alemanha, seu carro, uma Ferrari, sofreu uma falha na suspensão que o lançou contra a barreira à direita da pista. O impacto foi tão violento que o capacete se desprendeu de sua cabeça e o carro pegou fogo, deixando Lauda com queimaduras severas. 54262b

Niki Lauda com o clássico boné vermelho
Niki Lauda com o clássico boné vermelho
Foto: Reprodução / F1

Naquela mesma temporada, ele estava em plena disputa por mais um título mundial. Campeão no ano anterior, Lauda liderava o campeonato com folga até o dia 1º de agosto: somava 58 pontos, com cinco vitórias e oito pódios em nove corridas. Seu principal adversário era o britânico James Hunt, da McLaren, que ocupava a segunda posição na tabela com 35 pontos.

Com queimaduras severas espalhadas pelo corpo, Niki Lauda também sofreu com a inalação de fumaça tóxica, além de múltiplas lesões no tórax e ferimentos graves na cabeça — chegando a perder parte da orelha direita. Ao ser levado ao hospital, os médicos o colocaram em coma induzido por precaução, diante da gravidade de seu estado.

Niki Lauda preso em bola de fogo durante seu acidente em Nurburgring
Niki Lauda preso em bola de fogo durante seu acidente em Nurburgring
Foto: Reprodução

Mesmo diante de um prognóstico sombrio, Lauda enfrentou o processo de recuperação com uma determinação impressionante. Seu foco era claro: retornar às pistas o quanto antes para continuar lutando pelo título mundial naquela mesma temporada.

Contra todas as expectativas, apenas seis semanas após o violento acidente em Nürburgring, o austríaco reapareceu no grid da Fórmula 1 para disputar o GP de Monza, na Itália. Embora tenha começado a corrida com cautela, logo mostrou sinais de competitividade e cruzou a linha de chegada em quarto lugar.

Naquele dia, o mundo assistiu a um feito que poucos acreditavam ser possível: Niki Lauda não apenas sobreviveu a um dos momentos mais dramáticos da história do automobilismo, como retornou às corridas em tempo recorde — provando sua coragem, resiliência e paixão pelo esporte.

Lauda se aposentou da Fórmula 1 alguns anos após seu retorno triunfante às pistas, mas seu legado no automobilismo seguiu firme por décadas. Já fora dos cockpits, ele continuou a impactar o esporte de maneira significativa — especialmente como uma das figuras-chave da Mercedes. Foi um dos responsáveis diretos pela contratação de Lewis Hamilton para a equipe alemã, contribuindo para formar uma das parcerias mais dominantes da história da Fórmula 1 ao lado de Toto Wolff.

Lewis Hamilton, Niki Lauda e Toto Wolff em conversa amistosa
Lewis Hamilton, Niki Lauda e Toto Wolff em conversa amistosa
Foto: Reprodução / Mercedes F1

Antes de sua morte, Lauda ainda teve a chance de assistir ao filme que retratou uma das fases mais intensas de sua carreira: Rush – No Limite da Emoção. O longa, que se tornou um fenômeno entre fãs de automobilismo, foi estrelado por Daniel Brühl no papel de Niki Lauda e Chris Hemsworth como seu rival James Hunt. A obra conquistou o público ao reviver com fidelidade a lendária temporada de 1976 e a rivalidade que marcou uma era na Fórmula 1.

Rush - No Limite da Emoção
Rush - No Limite da Emoção
Foto: Reprodução / Internet
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