Dicas para empresas que deixam os bancos em busca de dinheiro mais barato 2b5q4m
Ao explorarem alternativas como os FIDCs, as empresas conseguem minimizar o impacto da alta dos juros 6y5a11
Empresas podem minimizar os impactos da alta dos juros buscando alternativas como os FIDCs, que oferecem crédito mais barato, previsível e flexível, em comparação aos bancos tradicionais.
O recente aumento na taxa Selic, anunciado pelo Banco Central, impacta significativamente o custo do crédito. Esse cenário leva muitas empresas a desacelerarem seus planos de expansão e investimentos, devido ao encarecimento do financiamento. No entanto, a alta da taxa de juros não significa que o crédito esteja fora de alcance. Pelo contrário, o cenário atual pode ser o momento ideal para as empresas repensarem suas estratégias de crédito. 5h222x
O mercado de capitais, especialmente por meio dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), oferece soluções mais competitivas e adequadas à realidade atual. No geral, os bancos tradicionais ainda dominam a maior parte do mercado de crédito, contudo, suas taxas continuam elevadas. Nas novas contratações via bancos, o custo médio do crédito para empresas atingiu 24,2% ao ano, conforme dados do Banco Central.
Além disso, geralmente os bancos oferecem crédito em modalidades pós-fixadas, atreladas ao CDI, o que significa que as empresas ficam sujeitas à flutuação constante da Selic, o que tende a tornar o planejamento financeiro mais complexo, já que os custos do crédito variam a cada ajuste na taxa de juros.
“Ao comparar as taxas de juros, vale a pena observar também a estrutura das operações. Nos bancos, além da diversificação das taxas, muitas vezes incluem custos adicionais que não estão presentes nos FIDCs. O diferencial dessa modalidade é justamente a possibilidade de contar com uma solução mais simples e transparente”, pontua Volnei Eyng, CEO da Multiplike, gestora multissacado/multicedente e securitizadora de crédito privado.
Eyng explica que esse custo adicional e a incerteza quanto às futuras variações da Selic, podem criar um ambiente desafiador para as empresas, que precisam de previsibilidade e controle sobre custos para manter a saúde financeira. Ele ainda ressalta que a melhor alternativa é buscar por opções de crédito no mercado que vão além dos modelos tradicionais, com condições mais flexíveis, tanto em termos de custo quanto de agilidade, incluindo isenção de taxas como IOF e outros custos ocultos como títulos de capitalização e manutenção de contas, comuns em muitas operações bancárias; análise de crédito rápida, sem as barreiras e exigências pesadas, como garantias rigorosas ou seguros caros, típicos das instituições financeiras tradicionais.
Na avaliação do especialista, em um cenário de Selic alta, a adaptação e a busca por soluções mais vantajosas são fundamentais para que as empresas continuem crescendo e se mantendo competitivas no mercado. Ao explorarem alternativas como os FIDCs, as empresas conseguem minimizar o impacto da alta dos juros e seguir com seus planos de expansão, sem precisar abrir mão de seu potencial de crescimento.
"Se a Selic continuar subindo e atingir 15%, o impacto no custo do crédito será ainda mais expressivo, e muitas empresas poderão se ver pressionadas a adiar os projetos de crescimento. No entanto, é justamente nesse cenário que os FIDCs se destacam como uma alternativa estratégica, por serem uma solução com custo mais competitivo e previsibilidade maior”, finaliza.
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