Globo estreou novela controversa e com polêmica racista há três anos 63681p
A Globo estreou uma das suas novelas mais controversas dos últimos tempos, tendo baixa repercussão e afundando o horário das 19h; saiba tudo 1m6i1o
Há três anos, a Globo colocou no ar uma das suas novelas das 19h com menor repercussão e com controversas em algumas de suas cenas: Cara e Coragem ficou no ar de 30 de maio de 2022 a janeiro de 2023. A obra de Cláudia Souto não conseguiu grande repercussão e foi acusada de praticar um ato racista em uma de suas cenas. 5637h
Longa e sem apelo popular 5t2e1j
Descrita pela autora como uma trama de ação, tinha como pano de fundo a vida de certos profissionais vistos na maioria das obras produzidas mundialmente, porém com um toque de realidade: "O universo da novela é o dos dublês, mas a temática é a da coragem em todos os campos das nossas vidas". Apesar de ser produzida com um grande elenco, como Taís Araujo e Paolla Oliveira, a novela não segurou a audiência, mesmo sendo exibida em duas faixas horárias - umas as 19h e outra nas madrugadas. Os pontos que deixaram tudo isto pior era a trama confusa - que envolvia desde espionagem até fórmulas secretas - e mistérios que não chamaram a atenção.
A obra se tornou, também, a novela mais longa do horário e ultraou Ti-ti-ti (2010) com 197 capítulos, ao todo. Foi esticada por conta da Copa do Mundo do Catar e das festas de final de ano. A novela que entrou em seu lugar é considerada um fenômeno do horário: Vai Na Fé.
Prática racista 6w5xr
Nilson Xavier, do Teledramaturgia, relembrou que a novela sofreu críticas ao reproduzir o Yellowface, isto é, quando atores brancos atuam no lugar de etnia asiática ou oriental. O ato é considerado racista. A cena envolveu Ana Clara Lima e Bruno de Luca: os dois fariam uma propaganda inspirada na cultura chinesa e seriam dublados por Pat (Paolla Oliveira) e Moa (Marcelo Serrado). A sequência foi anunciada nas redes sociais, detonada pelo público e não foi ao ar logo após a controversa.
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Taís Araujo viveu Clarice e Anita. A diferença entre as duas, além da personalidade, eram os figurinos. A caracterizadora Dayse Teixeira e o conceituador Brenno Melo explicaram: "Enquanto Clarice é chique e minimalista, Anita é antenada nas tendências, moderna e abusa de laces, que são versões contemporâneas das perucas confeccionadas em telas específicas e que imitam com perfeição o couro cabeludo". Kiko Mascarenhas também viveu dois personagens: Bob Wright e Duarte. Os figurinos também fizeram a diferença para que o público identificasse quem era quem entre as cenas exibidas.