Pouca gente lembra, mas Guilherme Fontes, o Alexandre de 'A Viagem', enfrentou processos milionários por causa de um único filme 5q5u4b
Diretor de 'Chatô - O Rei do Brasil', ele se envolveu em polêmicas com uso de verbas públicas e sofreu condenação por sonegação fiscal. 632i6h
De volta à TV com a reprise de "A Viagem" (1994) no Vale a Pena Ver de Novo, Guilherme Fontes tem revivido a comoção em torno de Alexandre, seu personagem mais icônico da teledramaturgia brasileira. No entanto, o que "quase ninguém sabe" é que, por trás das câmeras, o ator enfrentou uma longa e turbulenta jornada como diretor e produtor do filme "Chatô - O Rei do Brasil", que levou exatos 20 anos para ser finalizado e chegou aos cinemas somente em 19 de novembro de 2015. Eita! 4r5j4f
Inspirado na biografia escrita por Fernando Morais, "Chatô - O Rei do Brasil" começou a ser produzido por Fontes em 1995, num projeto ambicioso que pretendia contar a trajetória de Assis Chateaubriand, magnata das comunicações no Brasil. O filme tinha previsão de lançamento para 1997, mas logo os bastidores se tornariam um campo de batalha jurídica e financeira.
O longa foi viabilizado inicialmente com recursos públicos. Entre 1995 e 1999, Guilherme Fontes captou R$ 8,6 milhões por meio das leis Rouanet e do Audiovisual, com autorização do Ministério da Cultura. Mas, após esse impulso inicial, a produção enfrentou atrasos sistemáticos e falta de verba. Segundo o próprio Fontes, 80% do orçamento foram captados nos três primeiros anos. Já os 20% restantes demoraram 15 anos para serem levantados.
Lançado finalmente em 2015, "Chatô - O Rei do Brasil" traz Marco Ricca no papel de Assis Chateaubriand, que aparece como protagonista de um fictício programa de TV chamado "O Julgamento do...
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