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Dona do hit Deixa Baixo, Vanessa Panisset relembra preconceitos no funk: 'Humilhadas' q1n6

Em entrevista à Contigo!, Vanessa Panisset, conhecida pelo bordão da música "Deixa Baixo", falou sobre a sua luta para ser inserida no meio musical 6kv2i

29 mai 2025 - 10h05
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Vanessa Pnisset falou sobre os desafios para ganhar espaço no gênero musical
Vanessa Pnisset falou sobre os desafios para ganhar espaço no gênero musical
Foto: Divulgação / Contigo

Há quase dez anos, Vanessa Panisset, também conhecida como Vanessa Apetitosa, viu sua vida virar de ponta-cabeça ao lançar o simples bordão "Deixa Baixo". Uma década depois, o trecho da música da artista foi resgatado nas redes sociais, tornando-se um grande fenômeno entre os fãs. Em entrevista à Contigo!, a dona do hit falou sobre as críticas que recebeu ao longo desses anos, incluindo quando foi acusada de "se expor demais" por cantar músicas do gênero funk. 4sn5e

"O preconceito era muito forte, principalmente quando a mulher assumia o protagonismo, falando abertamente sobre sua sexualidade e ocupando espaços que sempre foram considerados masculinos", confessou.

"O julgamento que mais me marcou foi o de que, ao cantar funk, eu estava 'me expondo demais' ou 'não me dando ao respeito'. Nunca diziam isso quando eram homens cantando as mesmas coisas (...) Como se uma mulher não pudesse cantar o que quisesse ou simplesmente ocupar o palco com força", acrescentou.

Com mais de 15 anos de trajetória, Vanessa Panisset foi uma das primeiras mulheres a se dedicar ao gênero de funk, que até então era majoritariamente dominado por homens. Antes de lançar o hit "Deixa Baixo", a artista já havia participado de grupo de bailar e formado o coletivo As Apetitosas. Com o ar dos anos, a cantora entendeu que as mulheres também deveriam ganhar espaço no meio artístico.

"Cada o que demos lá atrás ajudou a abrir caminho para que hoje outras artistas possam brilhar com mais liberdade. É um sentimento de missão cumprida (...) Falta mais registro, mais valorização e mais espaço na mídia para contar quem foram essas mulheres que abriram as portas. O reconhecimento justo virá quando houver mais políticas de preservação da nossa cultura, mais pesquisa, mais memória", confessou.

"Aproveitem, mas entendam de onde vocês vieram. Muitas de nós sangramos, fomos humilhadas e silenciadas para que hoje o funk tivesse o espaço que tem (...) O mínimo que se espera é consciência, respeito e responsabilidade com essa cultura que é muito maior do que uma tendência ageira", finaliza a cantora.

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