Veja outras vezes em que votantes do Oscar preferiram premiar uma atriz bem jovem 735f1a
Academia de Hollywood demonstra fascínio por ‘lolitas’ em papéis românticos ou ligados à sexualidade 1wb6n
Causou surpresa a vitória no Oscar de Mikey Madison, de 25 anos, pela atuação de uma prostituta em ‘Anora’. As favoritas eram Demi Moore (‘A Substância’) e Fernanda Torres (‘Ainda Estou Aqui’). O resultado confirma uma tendência entre eleitores da Academia. 6y4x2l
Há um encantamento por atrizes jovens defendendo personagens românticas, provocantes ou traumatizadas. Nos últimos 40 anos, aconteceu várias vezes.
Em 1989, Jodie Foster, com 26, foi a preferida por viver uma moça estuprada em um bar no longa ‘Acusados’. A grande derrotada daquela edição, Glenn Close, entregou a perfeição na pele da Marquesa Isabelle de Merteuil em ‘Ligações Perigosas’.
Dez anos depois, um dos maiores erros da história do Oscar: Gwyneth Paltrow, também de 26 anos, levou a estatueta por ‘Shakespeare Apaixonado’, deixando Fernanda Montenegro (‘Central do Brasil’) ser o merecido reconhecimento.
No ano 2000, Hillary Swank, com 25 anos, recebeu o prêmio que deveria ter ido para Annette Bening. A performance da jovem artista como um rapaz transexual em ‘Garotos não Choram’ era consistente, porém, nem chegava perto do desempenho da colega vivendo uma corretora de imóveis ambiciosa e alienada em ‘Beleza Americana’.
A predileção da Academia por atrizes iniciantes também ficou evidente na premiação de 2013, quando Jennifer Lawrence, de 22, ganhou por ‘O Lado Bom da Vida’, desbancando melhores atuações das experientes Emanuelle Riva (‘Amour’) e Naomi Watts (‘O Impossível’).
Há quem considere o Oscar a Brie Larson por ‘O Quarto de Jack’, em 2016, outro equívoco. Ela tinha 26 anos. As bem-avaliadas Cate Blanchett (‘Carol’) e Charlotte Rampling (‘45 Anos’) saíram de mãos vazias.
