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Leo Lins comenta condenação por intolerância com imagem de estátua da Justiça: 'Arte ou Crime?' 6e5k4g

Humorista compartilhou fotos da deusa Themis em suas redes sociais após ser sentenciado a mais de oito anos de prisão 3d5uz

3 jun 2025 - 16h46
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Após a repercussão de sua condenação a oito anos e três meses de prisão por "discursos preconceituosos contra diversos grupos minoritários", o humorista Leo Lins usou as redes sociais para responder à decisão judicial. w295h

Em seu perfil no Instagram, ele publicou uma sequência de fotos da estátua da deusa Themis, símbolo da Justiça, que está no Palácio da Justiça de Manaus.

"Essa estátua da Deusa Themis (em uma versão distinta das tradicionais), está em um Palácio da Justiça no Brasil. Ironia ou Realidade? Arte ou Crime?", escreveu ele na legenda.

O humorista lembrou ainda que a imagem foi usada no cartaz de seu novo show, que estreou há três meses. "Quem diria", refletiu.

Comediante Leo Lins foi condenado pela Justiça Federal por falas consideradas preconceituosas contra grupos minoritários
Comediante Leo Lins foi condenado pela Justiça Federal por falas consideradas preconceituosas contra grupos minoritários
Foto: @leolins via Instagram / Estadão

A condenação de Leo Lins 601s1k

A decisão contra Leo Lins, proferida pela Justiça Federal, inclui o pagamento de multa de 1.170 salários mínimos e uma indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos. O processo teve origem em um vídeo do comediante publicado no YouTube, no qual ele faz piadas consideradas discriminatórias.

Os advogados de Léo Lins, Carlos Eduardo Ramos e Lucas Giuberti, afirmaram que vão recorrer da sentença. "Trata-se de um triste capítulo para a liberdade de expressão no Brasil, diante de uma condenação equiparada à censura", disseram em nota.

A condenação de Léo Lins acolhe denúncia do Ministério Público Federal (MPF). O vídeo, produzido em 2022, mostra o show Pertubador no qual o humorista fez uma série de declarações contra negros, idosos, obesos, portadores de HIV, homossexuais, indígenas, nordestinos, evangélicos, judeus e pessoas com deficiência.

Em agosto de 2023, quando a veiculação no YouTube foi suspensa por decisão judicial, a publicação tinha mais de três milhões de visualizações na plataforma.

A disponibilização do vídeo pela internet e a "grande quantidade de grupos sociais atingidos" foram fatores que a Justiça Federal considerou para aumentar a pena aplicada ao comediante.

Estadão
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