Humorista Pedroca denuncia xenofobia mascarada nas redes sociais: 'Isso nos silencia' 64406h
Humorista Pedroca denuncia xenofobia e usa sua voz ativa para falar em representatividade; conheça jovem que vem encantando o público 3o3060
Apesar dos milhões de seguidores e da carreira em ascensão, o humorista Pedroca, natural do Pará, sabe bem que o sucesso de quem vem do Norte do Brasil ainda não é valorizado. O jovem tem usado sua visibilidade para levantar discussões importantes — como a xenofobia estrutural que artistas nortistas e nordestinos enfrentam no cenário nacional. "Já me disseram que eu falo 'errado', que meu conteúdo é 'regional demais'. O que chamam de regionalismo é a minha identidade. E quando tentam apagar isso, é xenofobia", afirma Pedroca 4u6j5u
A xenofobia — preconceito contra pessoas de outras regiões — se manifesta, muitas vezes, de forma sutil: no riso debochado ao ouvir um sotaque, na exclusão de artistas de grandes produções, no rótulo de que algo "é bom, mas só faz sucesso lá". E isso, segundo o humorista, pesa. "Nos fazem sentir que somos menos só porque somos do Norte. Como se o que vem daqui não tivesse o mesmo valor. Isso machuca e, pior, nos silencia", desabafa.
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Pedroca cresceu em Marabá (PA) e carrega no sotaque e no conteúdo a essência de sua terra. Ele se orgulha de representar o Pará nas redes sociais, mas não nega que o caminho foi — e continua sendo — de resistência. "A xenofobia é silenciosa, mas constante. A gente aprende a rir de algumas coisas, mas lá dentro sabe que não é brincadeira".
Com mais de 3,3 milhões de seguidores no Instagram, 6,8 milhões no TikTok, 2 milhões no Kwai e 1 milhão no Facebook, Pedroca é hoje uma das vozes mais potentes quando o assunto é representatividade regional na internet. Ele não apenas diverte, mas também provoca reflexões importantes sobre pertencimento e respeito.
"O Brasil é feito de muitas vozes. E todas elas merecem espaço, visibilidade e dignidade. Ser do Norte não me limita. Ao contrário: me dá ainda mais força pra seguir ocupando lugares que por muito tempo não foram feitos pra gente".
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