Heitor Werneck critica o conservadorismo no Carnaval e quer fazer Gala Gay em SP
Ativista repudia censura à nudez nos desfiles, desaprova jurados moralistas e diz que a comunidade LGBT+ padece por falta de união
Artista, produtor e ativista, Heitor Werneck foi um dos destaques da escola de samba Estrela do Terceiro Milênio, 8ª colocada na classificação do Grupo Especial de São Paulo.
O enredo “Muito Além do Arco-Íris - Tire o Preconceito do Caminho que nós Vamos ar com Amor” foi um grito por respeito e liberdade à comunidade LGBTQIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexuais, Pan, Não-binárias e mais).
“Eu respeito a sua crença / Mas não chame de doença, sentimento natural / Não há mal que seja eterno / Que vá pro inferno a sua moral”, diz trecho do samba-enredo cantado no Anhembi.
Principal nome do fetichismo no Brasil, Werneck conversou com a coluna a respeito da expansão da prática e do impacto do conservadorismo no Carnaval.
Muita gente acha que os desfiles encaretaram devido ao politicamente correto. Por exemplo, se vê menos nudez e referências ao sexo. Concorda">
