"O Festival OBND mostra a diversidade", diz Ana Botafogo 69574f
Em entrevista exclusiva ao Terra, a bailarina fala sobre a importância da iniciativa do Festival O Boticário na Dança 3b6b3w
A partir desta quarta-feira (6) o Festival O Boticário na Dança coloca em cena um elenco de primeira para apresentar um recorte do que há de mais atual na produção cênica da dança no mundo. 3o3028
Para compreender a importância do evento, o Terra fez uma entrevista exclusiva com a bailarina Ana Botafogo, madrinha do programa de patrocínios de O Boticário, que financia projetos ligados à dança, incluindo o próprio Festival OBND.
Ana, que está em São Paulo para acompanhar a mostra, revela sua expectativa para ver a dupla Akram Khan e Israel Galván, que fazem a abertura com seu espetáculo misto de flamenco e dança indiana. E destaca a participação da companhia de Antonio Nóbrega que mostrará as “nossas raízes culturais”.
Terra – Como foi receber do programa O Boticário na Dança (OBND) o convite para ser madrinha?
Ana – Como empresa genuinamente brasileira, O Boticário queria falar de dança no nosso País e identificou que a figura da bailarina nacional seria a minha. Fiquei muito feliz. É uma alegria saber que tem uma empresa que vê a dança em todos os seus segmentos: espetáculos, sites, livros, pesquisa.
Terra – O que faz uma madrinha?
Ana - A madrinha dá visibilidade a vários projetos. No meu caso, falo sobre o Festival OBND e sobre o programa à imprensa e a diferentes segmentos. Já conversei com empresários e pessoas que se tornaram multiplicadores da informação de que O Boticário precisa encontrar parceiros que também ajudem a desenvolver esta ideia de apoiar a dança.
Terra – Então, se fosse uma dança, que função e O Boticário teria?
Ana - Diria que é um coreógrafo-diretor. Diretor para poder coordenar tudo. E coreógrafo porque junto dos bailarinos traz emoção ao público.
Terra – Com ingressos já esgotados em São Paulo, quais outros fatos evidenciam o sucesso do Festival OBND?
Ana
- São Paulo tem um movimento muito grande de dança contemporânea. O festival foi muito bem aceito de imediato. E provoca a curiosidade de um público que é ávido por dança contemporânea. Vamos precisar de mais dias ou de outras salas. O sucesso é resultado da grande divulgação boca a boca e da qualidade das companhias que estimula as pessoas a irem aos teatros.
Terra – Você quer dizer que O Boticário deu uma “bola dentro”?
Ana - É uma super bola dentro! Na dança, diríamos que foi um grand jeté maravilhoso, muito bem acertado.
Terra – E qual é a verdadeira importância do Festival OBND"> Ana - O programa de O Boticário dá um start nos projetos, patrocinando uma vez. Estamos em busca de parceiros e empresas para que possamos dar mais atenção aos jovens talentos. O OBND engloba um país de dimensões continentais. Neste ano, dezesseis Estados foram contemplados. Precisamos trazer à tona ainda mais projetos de Estados mais longínquos do Rio de Janeiro e São Paulo. E fazer com que cresça o segmento da dança, seja balé clássico, contemporâneo ou a linguagem que for.