OpenAI trabalhava em IA 'superpoderosa' antes de demitir CEO 6a4e1j
Antes da demissão de Sam Altman, a OpenAI trabalhava numa inteligência artificial (IA) poderosa o suficiente para preocupar a companhia. Chamado Q* (pronuncia-se "Q-Star"), o modelo seria capaz de solucionar problemas matemáticos que nunca viu antes, algo que marcaria um avanço na tecnologia. As informações são da Reuters. c611e
A preocupação foi manifesta numa carta enviada ao Conselho istrativo da OpenAI pouco antes da demissão de Sam Altman, agora novamente CEO da companhia. Esse seria um dos motivos que resultaram no afastamento do executivo.
Qual o perigo do Q*? 66j3k
Atualmente, modelos de linguagem (LLMs) são capazes de formular frases e períodos com base em modelos probabilísticos. É como se a IA fosse apenas capaz de lidar com questões que já foram exibidas a ela, mas com uma incrível capacidade de processamento.
Segundo as fontes da Reuters, o Q* superou essa limitação. A plataforma se mostrou capaz de solucionar problemas matemáticos de nível primário — diferente de uma calculadora, capaz de lidar com uma quantidade finita de operações.
Especialistas apontam que o projeto Q* seria um o importante em direção à inteligência artificial geral (AGI) — um sistema autônomo mais inteligente do que humanos. Em termos gerais, a IA teria capacidade cognitiva similar a de humanos.
Assim, o modelo não só teria o ao conhecimento fornecido anteriormente, mas também seria capaz de generalizar, aprender e compreender, de fato, uma quantidade infinita de soluções matemáticas.
O próprio Sam Altman teria pincelado sobre a evolução do Q* numa conferência. "A [descoberta] mais recente foi apenas nas últimas semanas, eu pude estar na sala, quando empurramos o véu da ignorância para trás e a fronteira da descoberta para frente, e conseguir fazer isso é a honra profissional de uma vida", mencionou durante o evento. Um dia depois, ele foi demitido.
Quais os perigos do Q*? 4k403j
Na carta, os investigadores teriam alertado o conselho sobre os perigos desse novo projeto, mas sem especificar quais eram. A Reuters não teve o à carta mencionada e não obteve resposta da OpenAI. Sendo assim, é impossível assegurar o conteúdo da mensagem, tampouco o real potencial da ferramenta.