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Como funciona QR code do boletim de urna, que militares poderão checar 3i5u5m

Checagem de votos via QR codes nas seções eleitorais é um sistema antigo, e serve justamente para trazer transparência ao processo 291b1o

12 set 2022 - 17h04
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Militares devem ser levados a 385 seções eleitorais pelo país para tirar e enviar fotos dos QR codes dos boletins de urna
Militares devem ser levados a 385 seções eleitorais pelo país para tirar e enviar fotos dos QR codes dos boletins de urna
Foto: Markus Winkler / Unsplash

Em meio às tensões entre o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e as Forças Armadas nas eleições deste ano, uma reportagem da Folha de S. Paulo deste domingo (11) disse que militares seriam levados a seções eleitorais pelo país para tirar e enviar fotos dos QR codes dos boletins de urna para o Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília. 4g5l1c

Segundo o texto, a ideia inicial é que a "apuração paralela" dos militares seria feita com 385 boletins de urna eletrônica. Na visão dos técnicos envolvidos na iniciativa, essa amostragem garantiria 95% de confiabilidade.

Além disso, haveria, de acordo com a reportagem, um acordo do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, para liberar aos militares o em tempo real aos dados sobre a totalização do TSE, em vez de coletar as informações no site do órgão.

No entanto, o TSE emitiu uma nota nesta segunda-feira (12) negando a reportagem. "O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir o diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral".

A despeito da medida, a checagem de votos via QR codes nas seções eleitorais é um sistema que surgiu nas eleições de 2016, e serve justamente para trazer transparência ao processo. Ao escanear o código presente em um documento chamado boletim de urna (BU), qualquer pessoa pode se tornar um "auditor" dos votos da seção eleitoral em questão.

Urna eletrônica a ser usada nas eleições de 2022
Urna eletrônica a ser usada nas eleições de 2022
Foto: Abdias Pinheiro / SECOM/TSE

Como funciona a checagem de votos por QR code 3r1mx

Ao final da votação em um local de votação, o presidente da respectiva seção eleitoral imprime uma tira de papel, como com um comprovante de banco, que é afixada na porta da sala. Esse documento é o boletim de urna (BU), que deve ser impresso em cinco vias em todas as seções eleitorais do país.

O papel traz dados como:

  • A identificação da seção eleitoral, da zona eleitoral e da urna eletrônica;
  • O número de eleitores que votaram naquela seção;
  • O resultado dos votos por candidato e legenda;
  • Total de votos por partido;
  • Total de votos por candidato;
  • Total de votos nominais;
  • Total de votos de legenda, quando for cargo proporcional;
  • Total de votos nulos e em branco;
  • Total de votos apurados;
  • Eleitorado apto para votar na seção;
  • Hora do encerramento da eleição;
  • Código interno da urna eletrônica;
  • Sequência de caracteres para a validação do BU.

O boletim de urna ainda pode ser checado no site do TSE ou pelo aplicativo de celular Boletim na Mão (Android | iOS), que permite escanear o QR code impresso no boletim e ar todos os dados referentes à votação naquele local.

O Boletim de Urna online fica disponível em até três dias após a totalização, mas geralmente os dados podem ser ados antes disso. 

Após a produção das vias impressas, a seção gera uma cópia digital do boletim de urna, criptografada e assinada digitalmente na memória de resultado, para enviar os dados ao TSE, que vai totalizar os votos com os resultados das eleições.

De acordo com o coordenador de sistemas eleitorais do TSE, José Melo, “a digital do BU lhe confere as características de integridade e autenticidade, tornando impossível a sua reprodução por outro meio que não seja a urna eletrônica com os sistemas oficiais do TSE, características essas de autenticidade que serão verificadas nos processos de transmissão e recepção dos arquivos e de totalização dos votos”.

Fonte: Redação Byte
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