Anéis misteriosos no Mar Mediterrâneo deixam cientistas intrigados 3l4n1k
Uma equipe de pesquisadores descobriu formações circulares submersas de cerca de 20 metros de diâmetro no Mar Mediterrâneo, chamadas de "Anéis do Mediterrâneo".
Foto: Reprodução/Youtube 4p2c1o
Essas estruturas, com cerca de 20 metros de diâmetro, são compostas por algas calcárias milenares (rodolitos) e datam de aproximadamente 21.000 anos, remontando à última era glacial.
Foto: Divulgação/Laurent Ballesta
A descoberta pode oferecer pistas valiosas sobre as mudanças climáticas ao longo dos milênios.
Foto: Flickr Leonardo Castiglioni
Os anéis foram detectados pela primeira vez em 2011, durante um mapeamento da costa da Córsega, mas sua origem só foi esclarecida em 2021, após expedições de mergulho em águas profundas.
Foto: Divulgação/Laurent Ballesta
As expedições, lideradas por Christine Pergent-Martini e Laurent Ballesta, revelaram um ecossistema único e preservado, com espécies raras como corais amêloas, caranguejos-diabo e gorgônias rosadas.
Foto: Divulgação/Laurent Ballesta
Apesar da preservação garantida por sua localização remota e profundidade, os anéis estão agora sob ameaça devido às navegações comerciais.
Foto: Divulgação/Laurent Ballesta
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que esses anéis se formaram há milhares de anos, quando o mar era mais raso.
Foto: Divulgação/Laurent Ballesta
Naquela época, as algas que os compõem encontraram condições perfeitas para crescer, com luz e temperatura ideais.
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Com o tempo, o gelo das eras glaciais derreteu, o nível do mar subiu, e o ambiente mudou – dando origem às misteriosas formações circulares que existem hoje.
Foto: Reprodução/Youtube
O problema é que apenas alguns desses anéis estão dentro de uma área protegida. Os outros ficam em regiões onde navios e barcos am frequentemente.
Foto: Divulgação/Laurent Ballesta
Há um receio de que suas âncoras possam destruir esse tesouro submarino sem chance de recuperação.
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Pensando nisso, o Parque Natural Marinho de Cap Corse e Agriate está estudando maneiras de limitar a agem de embarcações no local.
Foto: Andreas/Pixabay
A descoberta não só ajudou os cientistas a entenderem melhor as mudanças do clima ao longo do tempo, como também mostrou o quanto é urgente proteger a vida marinha.
Foto: Reprodução/Globoplay
A costa da Córsega, localizada no Mar Mediterrâneo, ao sudeste da França, é uma das regiões mais belas e preservadas da Europa.
Foto: Myrabella / Wikimedia Commons / CC BY-SA 3.0
A ilha da Córsega possui um litoral recortado, com penhascos, enseadas escondidas, praias de águas cristalinas e uma farta biodiversidade marinha.
Foto: Christelle S/Pixabay
A parte norte da ilha, onde se encontra a região de Cap Corse, é particularmente conhecida por sua beleza selvagem, com vilarejos históricos encravados nas montanhas e uma costa com falésias íngremes e algumas praias.
Foto: Wikimedia Commons/TeletubAstyanax
O Parque Natural Marinho de Cap Corse e Agriate, que protege parte dessa área, abriga ecossistemas marinhos intocados, incluindo recifes de corais e espécies raras, como a ameaçada foca-monge-do-mediterrâneo.
Foto: Wikimedia Commons/Marinko Babić
Além de sua riqueza natural, a costa da Córsega tem uma história marcada por navegações antigas, com vestígios de naufrágios romanos e rotas comerciais históricas.
Foto: Chirill Ceban/Unsplash
Hoje, porém, a atividade humana — como o tráfego de navios e o turismo intenso — representa uma ameaça aos ecossistemas da região.
Foto: Ivan Ragozin/Unsplash
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Foto: Reprodução/Youtube